Quatro mães cubanas se plantaram nesta sexta-feira na sede do governo provincial de Pinar del Río para exigir uma solução para a miséria, a fome e os apagões.
Uma das manifestantes explicou que na instalação há quatro mulheres com seus filhos esperando para serem atendidas: "Uma das mães está com uma criança, eu com meu filho, outra com um bebê de três meses e outra mãe com três crianças", indicou.
Em uma publicação no Facebook, a ativista cubana Diasniurka Salcedo Verdecia afirmou que "são as mulheres cubanas mães que estão enfrentando a situação", mesmo que "seja todo um povo em miséria".
"Apenas elas saem", lamentou.
Na última quarta-feira, outras sete mães cubanas com seus pequenos se manifestaram em frente ao governo de Marianao, em Havana, para exigir habitação, alimentos e água potável.
No entanto, num gesto de total desinteresse por parte das autoridades, as mulheres foram atendidas 12 horas após o início de sua protesto e no portal do edifício, nem sequer as deixaram entrar.
No mês passado, essas mesmas mães cubanas se plantaram em frente à residência do governante Miguel Díaz-Canel em Havana e também não foram atendidas.
Após essa manifestação, foram ameaçadas com penas de prisão pela Segurança do Estado do regime.
As cubanas garantem que não aguentam mais, sem comida, sem moradias, sem água potável e com cortes de energia de até 20 horas por dia, onde as crianças mal alimentadas também não podem descansar devido ao calor e aos mosquitos.
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