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A mãe da cubana assassinada por seu ex-parceiro em Florida City precisa de um visto humanitário para se despedir de sua filha.

Yessenia Rodríguez, 44, had been in the US for nine months when she was shot to death in a car by her ex. Later, the man drove to the police with the corpse in the passenger seat.

Yessenia Rodríguez Márquez y Odelsa Márquez © Yessy Rodríguez / Facebook y Odelsa Márquez / Facebook
Yessenia Rodríguez Márquez e Odelsa MárquezFoto © Yessy Rodríguez / Facebook e Odelsa Márquez / Facebook

A mãe de uma cubana que foi morta a tiros por seu ex-parceiro em Florida City, na cidade de Miami-Dade, precisa de um visto humanitário para poder se despedir de sua filha.

Odelsa Márquez, mãe de Yessenia Rodríguez Márquez, está no Equador; de lá, ela está solicitando a ajuda de algum político ou advogado de imigração para obter um visto que lhe permita viajar aos Estados Unidos e dar um último adeus à sua filha.

"Não consigo fechar esse capítulo, embora, como mãe, nunca se feche o capítulo, mas pelo menos, com uma despedida em que a abrace, em que fale com ela mesmo após sua morte; isso é algo que não pude ter, e é algo que é necessário", disse à Telemundo 51.

Yessenia, de 44 anos, havia estado no país por apenas nove meses quando, em 22 de abril, foi morta a tiros dentro de um carro por seu ex, Alexander Roque, de 48 anos. Depois de cometer o crime, o homem dirigiu até a polícia com o cadáver no banco do passageiro.

"Quero entendê-lo e não consigo... não porque eu seja a mãe, mas porque ninguém que entende o que é sentir amor pelo próximo, é capaz de fazer algo tão bárbaro", questionou Odelsa.

O corpo da vítima ainda não foi entregue pela Polícia à família porque a investigação está em sua fase inicial.

Yessenia e sua filha de 12 anos chegaram aos Estados Unidos graças a um parole humanitário apresentado pelo pai da menor. Viveram todos juntos até ela conhecer Roque.

Essa nova relação durou apenas três meses. Segundo revelou Odelsa, sua filha decidiu sair da casa do agora acusado porque ele começou a mostrar uma atitude violenta.

"Nós precisamos de um nicho para ela, porque a filha dela quer que ela fique lá. Se não, eu iria, recolheria as cinzas e as traria, mas a menina quer que a mãe fique lá com ela", solicitou.

Segundo o relatório de prisão, antes de ser detido, o assassino enviou fotos do cadáver de Yessenia para sua mãe e seu ex-marido.

"Que coisa mais horrível como ser humano... se é que se pode chamá-lo de humano", exclamou a senhora.

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