A cubana Heidy Díaz Sosa, conhecida no TikTok como @heidydiazsosa, comoveu centenas de pessoas ao compartilhar um vídeo em que fala com sinceridade sobre a solidão que está vivenciando durante sua gravidez nos Estados Unidos. Desde sua casa em Houston, a criadora confessou que este momento, que deveria estar cheio de alegria, também está marcado pela tristeza de não ter sua mãe nem sua família por perto.
“Pensar que vou ter meu filho e que minha mãe não estará comigo neste país na hora do parto… é uma dor tão grande”, contou. Heidy, de 42 anos, explicou que sua gravidez é de alto risco e que passa grande parte do tempo sozinha, enquanto seu marido trabalha fora da cidade. “Minha filha vive a 17 horas, minha irmã a 4, e minha família está em Cuba. Não tenho ninguém por perto para bater à minha porta e perguntar se estou bem ou mal”, lamentou.
En seu vídeo, @heidydiazsosa afirmou que se sente grata pelo apoio do seu marido —“um homem que vale ouro”—, mas não consegue evitar sentir a ausência daqueles que um dia estiveram por perto. “Há pessoas que estão próximas e não são capazes nem de pegar um telefone para saber se você está bem. É difícil para as grávidas que estão sozinhas aqui”, expressou, visivelmente afetada.
O vídeo rapidamente se tornou viral e provocou uma onda de comentários de mulheres que se sentiram identificadas com seu testemunho. “Assim aconteceu comigo”, “Deus não nos abandona” ou “Eu também vou ter meu bebê longe da minha mãe” foram algumas das respostas que ela recebeu. Muitas até ofereceram companhia de Houston, mostrando que ela não está tão sozinha quanto pensava.
A pesar da tristeza, Heidy mostrou-se confiante de que tudo vai dar certo. “Lá em cima há um Deus e eu entrego tudo a Ele. Sei que tudo vai dar certo, que meu bebê vai ficar bem, porque Deus é grande”, disse, agarrando-se à sua fé como sua maior força.
Sua história abordou um tema sensível entre as cubanas no exterior: a maternidade longe de casa. “O que calamos as grávidas”, intitulou seu vídeo, uma frase que reflete não apenas seu próprio sentimento, mas também o de muitas mulheres que vivem a doce espera na solidão, mas com a esperança de um futuro melhor.
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