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Uma operação do Federal Bureau of Investigation (FBI) evitou o que as autoridades americanas descrevem como um atentado de grandes proporções no sul da Califórnia, justo quando milhões de pessoas se preparam para celebrar a chegada do Ano Novo. Cinco pessoas foram presas, acusadas de planejar uma série de ataques com explosivos que teriam colocado em risco civis, agentes federais e comunidades inteiras.
De acordo com informações da agência EFE, a procuradora-geral Pam Bondi afirmou que os detidos faziam parte de um grupo de extrema esquerda, com posturas pró-Palestina, antigovernamentais e anticapitalistas, que planejava executar atentados de forma simultânea em diferentes áreas do estado, incluindo os condados de Orange e Los Angeles.
Segundo detalhou Bondi, o Departamento de Justiça e o FBI conseguiram desmantelar o complô após uma investigação intensiva, evitando o que ele qualificou como um plano “massivo e atroz”.
O grupo, identificado como Turtle Island Liberation Front, tinha a intenção de iniciar os ataques na noite do dia 31 de dezembro, utilizando mochilas carregadas com explosivos caseiros colocadas em vários pontos estratégicos.
A ameaça não se limitava a instalações civis. Documentos judiciais citados pela EFE indicam que alguns dos envolvidos também discutiram planos para atacar agentes e veículos do Serviço de Imigração e Controle de Alfândega (ICE) nos primeiros meses do próximo ano, com a intenção de causar mortes e semear o medo entre as forças de segurança.
As autoridades federais identificaram quatro dos detidos na Califórnia, enquanto um quinto suspeito foi preso em Nova Orleans, onde, de acordo com o diretor do FBI, Kash Patel, planejava um ataque violento independente, mas relacionado ao mesmo grupo extremista.
A investigação revela também que os acusados realizaram testes de detonação no deserto de Mojave durante o fim de semana anterior à sua prisão, uma informação que reforça o nível de preparação alcançado pelo grupo antes de ser interceptado pelo FBI.
As autoridades asseguraram que os detidos enfrentarão acusações federais graves e reiteraram que continuarão perseguindo grupos extremistas que representem uma ameaça para a segurança nacional, em um contexto marcado por tensões políticas, protestos e um clima social cada vez mais polarizado.
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