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Um fato inusual ocorrido no município de Yateras, na província de Guantánamo, mobilizou socorristas da Cruz Vermelha local, depois que um boi atropelou um cidadão, conforme relatou o usuário Carlos Pérez no Facebook, citando o Grupo Municipal de Operações e Socorro de Yateras.
De acordo com essa publicação, os socorristas acudiram imediatamente ao local do acidente, prestaram os primeiros socorros ao afetado e coordenaram seu traslado para o centro de saúde da localidade. Até o momento, não foi esclarecido o estado do paciente.
O fato foi originalmente divulgado pela Cruz Vermelha de Yateras, que destacou a rápida resposta de sua equipe e a coordenação do resgate. O ocorrido voltou a evidenciar o compromisso dos grupos de emergência que atuam em comunidades rurais do leste cubano.
A notícia foi posteriormente compartilhada por CiberCuba Noticias no Facebook, onde gerou dezenas de reações e comentários que mesclaram solidariedade, humor e críticas à precariedade dos serviços públicos na região.
Entre as mensagens mais destacadas, vários usuários enviaram palavras de apoio e desejos de pronta recuperação para o ferido, além de reconhecerem o trabalho dos resgatistas. “Pronta recuperação para o paciente e excelente trabalho dos resgatistas da Cruz Vermelha”, escreveu uma pessoa. Outra comentou: “Que bom, muito bem pelos resgatistas. Deus os abençoe e os proteja sempre.”
Alguns internautas questionaram as condições do sistema de saúde e transporte em Yateras. “E há ambulância em Yateras?”, perguntou uma usuária, enquanto outro ironizou: “Muito bem, mas onde está a energia elétrica?”.
Também foi aberto um debate sobre a linguagem utilizada na notícia, quando um leitor comentou: “Não sou especialista em espanhol, mas pergunto: é correto o termo atropelló vindo de um boi?”. Outros optaram pelo humor popular, habitual nas redes cubanas: “Foi um boi normal ou dos de duas patas?”, escreveu um; outro brincou: “A ambulância veio pelo boi, ainda bem que atenderam a pessoa”.
Entre as mensagens mais sérias, alguns usuários lamentaram a falta de informação sobre a identidade da pessoa afetada e lembraram dos problemas de atendimento médico em áreas remotas. “Tomara que não seja nada grave, às vezes você morre sem receber ajuda”, comentou uma pessoa.
O incidente refletiu tanto a solidariedade cidadã quanto as dificuldades que as comunidades rurais em Guantánamo enfrentam em situações de emergência médica. A intervenção da Cruz Vermelha de Yateras foi valorizada como um exemplo de compromisso e resposta eficaz diante de um acontecimento inesperado.
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