EUA emitem alerta sanitária para seus viajantes em Cuba

A Embaixada dos EUA em Cuba alerta sobre o surto de chikungunya, aconselhando os viajantes sobre os riscos para gestantes e pessoas vulneráveis.

Embaixada de Washington em HavanaFoto © CiberCuba

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A Embaixada dos Estados Unidos em Cuba emitiu nesta terça-feira um alerta de saúde dirigido aos cidadãos americanos que estão na ilha ou que pretendem viajar, após um aviso do Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC) sobre um surto de chikungunya.

O CDC publicou um Aviso de Saúde de Viagem de Nível 2, que implica a recomendação de práticas de precauções aprimoradas diante da propagação desta doença transmitida por mosquitos.

Atenção que a chikungunya é transmitida pela picada de mosquitos infectados e seus sintomas aparecem entre 3 e 7 dias após a mordida, incluindo febre, dor nas articulações, dor de cabeça, dor muscular, inchaço ou erupções cutâneas.

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Além disso, ressalta que a maioria dos pacientes se recupera em uma semana, mas em alguns casos as dores articulares podem se prolongar por meses ou até anos.

As mulheres grávidas, especialmente no terceiro trimestre, devem reconsiderar suas viagens a Cuba; assim como as pessoas de alto risco, como idosos, recém-nascidos ou aqueles que têm diabetes ou doenças cardíacas, são mais vulneráveis a complicações graves, ressalta a nota.

Aclara que não existe um tratamento específico para essa doença.

A embaixada deixou vários contatos de assistência: +(53) (7) 839-4100 (após o horário: discar 1 e depois 0); e o e-mail acshavana@state.gov para oferecer ajuda aos viajantes.

A situação epidemiológica em Cuba é complexa há vários meses, com diversas doenças como a Hepatite A, dengue e chikungunya circulando de forma simultânea.

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