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A Embaixada dos Estados Unidos em Havana emitiu nesta quarta-feira uma alerta de segurança a seus cidadãos após o apagão geral que deixou toda Cuba sem eletricidade desde as 9h14 da manhã, após a falha em uma das principais centrais elétricas do país.
O aviso alerta os cidadãos americanos que residem na ilha ou planejam viajar para lá sobre os riscos associados à falta de eletricidade, internet e telefonia celular.
A sede diplomática pediu que se planeasse com antecedência e que se mantivesse informado por meio dos veículos locais, uma vez que às 13h00 ainda não se conhecia uma hora estimada para a restauração do serviço.
O colapso do sistema elétrico ocorre em um contexto de crescente instabilidade. A sede consular lembrou que, desde outubro de 2024, os cubanos enfrentam apagões cada vez mais frequentes e prolongados, tanto programados quanto imprevistos, que afetam a vida cotidiana em todo o país.
Segundo a alerta, embora muitos hotéis, hospitais e instituições tenham geradores, esses não garantem seu funcionamento de forma prolongada devido à irregular disponibilidade de combustível.
A situação ameaça paralisar serviços essenciais se a interrupção se prolongar.
"O sistema elétrico continua sendo vulnerável e têm ocorrido interrupções adicionais com mais frequência e por períodos mais longos. Os cortes de eletricidade programados ocorrem diariamente e os não programados persistem em todo o território cubano", informou o site consular."
A crise energética cubana se tornou um fator de risco não apenas para a população local, mas também para os visitantes estrangeiros.
A falta de estabilidade elétrica afeta todos os setores: transporte, comércio, telecomunicações e turismo, em um país que já enfrenta uma grave crise econômica.
O chamado da embaixada americana ressalta a desconfiança internacional em relação à capacidade do regime cubano de manter serviços básicos. Enquanto as autoridades locais investigam as causas da falha, a ilha permanece mergulhada na incerteza de uma apagão geral que expõe, mais uma vez, a precariedade de sua infraestrutura energética.
O de quarta-feira representa o quinto apagão nacional em menos de um ano, uma cifra que retrata com crueza a fragilidade do Sistema Elétrico Nacional (SEN) e a incapacidade do regime para resolver uma crise que afeta a vida cotidiana de milhões de pessoas.
O novo corte chega apenas dois dias depois de outro evento massivo que afetou principalmente o leste do país.
No dia 7 de setembro, uma falha na linha de 220 kV Nuevitas-Tunas provocou a desconexão total do sistema elétrico de Las Tunas até Guantánamo, deixando milhões de cubanos sem serviço.
Perguntas frequentes sobre a crise energética em Cuba
Por que ocorreu o apagão geral em Cuba?
O apagão geral em Cuba ocorreu devido a uma falha em uma das principais centrais elétricas do país, o que deixou toda a ilha sem eletricidade. A infraestrutura elétrica de Cuba está em estado crítico devido à falta de manutenção, escassez de combustível e obsolescência tecnológica, o que tem tornado esses eventos cada vez mais frequentes.
Como a crise energética afeta o dia a dia em Cuba?
A crise energética afeta severamente todos os aspectos da vida diária em Cuba. Os apagões prolongados interrompem serviços essenciais como transporte, comércio, telecomunicações e turismo. Além disso, a falta de eletricidade complica a conservação de alimentos e o acesso à água, agravando a crise alimentar e sanitária que o país já enfrenta.
Que medidas o governo cubano está tomando para solucionar a crise energética?
O governo cubano tem tentado implementar "microsistemas" para suprir a demanda elétrica em algumas regiões, mas essas medidas não têm sido suficientes para resolver a crise. A falta de investimento em infraestrutura e a escassez de combustível continuam sendo grandes obstáculos, e o governo não apresentou um plano eficaz para modernizar o Sistema Elétrico Nacional (SEN) e garantir um suprimento confiável de eletricidade.
Qual tem sido a reação internacional diante dos apagões em Cuba?
A comunidade internacional, incluindo a Embaixada dos Estados Unidos em Havana, demonstrou preocupação com a situação em Cuba. A embaixada americana emitiu alertas de segurança a seus cidadãos, avisando sobre os riscos associados à falta de eletricidade e telecomunicações. Além disso, meios internacionais destacaram a fragilidade do sistema elétrico cubano e a incapacidade do regime para resolver a crise.
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