Congressista Carlos Giménez apoia ofensiva de Miami-Dade contra negócios vinculados a Cuba

Carlos Giménez e Dariel Fernández buscam frear laços econômicos com Cuba a partir de Miami-Dade, sancionando empresas que operam ilegalmente lá. María Elvira Salazar também apoia a iniciativa.

O congressista Carlos Giménez e o arrecadador de impostos de Miami-Dade, Dariel Fernández, durante a mensagem conjunta.Foto © Captura de Vídeo/Instagram/javierdiaz_tv

O congressista republicano Carlos Giménez e o arrecadador de impostos de Miami-Dade, Dariel Fernández, protagonizaram um encontro onde reafirmaram seu compromisso de impedir qualquer vínculo econômico com o regime cubano a partir do sul da Flórida.

Em um vídeo divulgado em Instagram pelo jornalista da Univisión Javier Díaz, Giménez parabenizou o funcionário local pelas medidas adotadas para punir as empresas que, segundo denúncias, operam ilegalmente em Cuba enquanto mantêm negócios nos Estados Unidos.

“Estamos falando (...) sobre os recursos que ele está utilizando para garantir que todas essas empresas que estão operando ilegalmente em negócios em Cuba deixem de operar aqui”, disse o congressista, que destacou que o objetivo é fazer cumprir as leis federais que, há anos, alguns “estão zombando”.

Fernández, que dias atrás lançou um aviso público às empresas que negociam com Havana, insistiu que chegou a hora de estabelecer limites. “É importante deixar claro a todos aqueles que, de alguma forma, estão sempre sustentando essa ditadura que chegou o momento de dizer basta aqui no sul da Flórida”, ressaltou.

Em sua declaração oficial, o arrecadador lembrou que a lei da Flórida é clara, ressaltando que qualquer empresa que colabore com o regime pode perder suas licenças locais e ser obrigada a encerrar operações no condado.

Também adiantou que enviará cartas às empresas mencionadas e que coordenará com autoridades estaduais e federais para aplicar sanções imediatas.

A congressista María Elvira Salazar apoiou publicamente a ofensiva, ao pedir ao Departamento de Estado e ao Tesouro que investiguem empresas suspeitas de evadir sanções por meio de negócios de turismo, logística, venda de automóveis e entregas à ilha.

“Cada dólar que entra em Havana fortalece os assassinos ditadores”, advertiu a legisladora em suas redes sociais.

Este endurecimento do discurso ocorre em um contexto de maiores pressões desde Washington, onde o Departamento de Estado alertou recentemente que Cuba “não está aberta para negócios”, mas manipulada para beneficiar a elite militar agrupada no conglomerado GAESA.

Para Fernández, emigrante cubano que chegou nos anos 90, a luta é pessoal. “Nenhum negócio que se beneficie da dor do povo cubano operará em Miami-Dade”, declarou.

A postura conecta com uma parte do exílio que clama por medidas severas contra aqueles que sustentam economicamente Havana, em meio à crise econômica e social que atinge a ilha.

Perguntas frequentes sobre o apoio de Carlos Giménez à ofensiva contra negócios vinculados a Cuba

Que ações Miami-Dade está tomando contra negócios vinculados ao regime cubano?

Miami-Dade está sancionando as empresas que operam ilegalmente em Cuba enquanto mantêm negócios nos Estados Unidos. As empresas que colaboram com o regime podem perder suas licenças locais e ser obrigadas a fechar as operações no condado.

Por que é importante para Carlos Giménez e Dariel Fernández frear os negócios com Cuba?

For Giménez and Fernández, these measures aim to prevent financial benefits to the Cuban regime, which they consider an oppressive dictatorship. They argue that business with Cuba strengthens the ruling elite, not the Cuban people.

O que a congressista María Elvira Salazar solicitou em relação às empresas vinculadas a Cuba?

María Elvira Salazar pediu ao Departamento de Estado e ao Tesouro que investiguem as empresas que burlam sanções e que operam em setores como turismo, logística, vendas de automóveis e entregas à ilha. Seu objetivo é evitar que essas companhias contribuam com recursos ao governo cubano.

Como se enquadra esta ofensiva no contexto atual das relações entre Estados Unidos e Cuba?

A ofensiva de Miami-Dade ocorre em um contexto de maiores pressões vindas de Washington, onde se tem alertado que Cuba não está aberta aos negócios e que o regime beneficia a elite militar. Essas ações buscam cortar o fluxo de recursos que sustentam o governo cubano.

qual é a postura de Carlos Giménez sobre as remessas e as viagens a Cuba?

Carlos Giménez propôs a suspensão de voos e remessas para Cuba, argumentando que esses recursos fortalecem o regime. Ele acredita que cortar essas fontes de renda é essencial para enfraquecer a capacidade repressiva do governo cubano.

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