Um bombardeiro B-2 Spirit e quatro caças F-35 sobrevoaram nesta sexta-feira a base aérea Elmendorf-Richardson, no Alasca, no início da cúpula entre os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da Rússia, Vladimir Putin.
A chegada de ambos os líderes foi marcada por um forte despliegue militar. Trump desceu do Air Force One e recebeu Putin na pista de aterrissagem. Em seguida, atravessaram um tapete vermelho até um palco preparado para as fotos oficiais. Os aviões patrulharam a área sobrevoando ambos os governantes.
Putin e Trump se cumprimentaram sob o rugido dos aviões. O russo levantou os olhos para o céu e se deparou com um dos maiores símbolos do poder militar americano.
A cena chamou a atenção internacional por ser a primeira vez que os mandatários se reúnem em território dos Estados Unidos para debater um possível acordo de paz na Ucrânia.
O bombardeiro B-2 participou recentemente de ataques contra instalações nucleares iranianas. A aeronave liderou a formação junto com caças F-35, projetados para combater ameaças russas.
Durante o breve ato protocolar, repórteres perguntaram em voz alta a Putin se ele interromperia os ataques a civis na Ucrânia. O mandatário russo não respondeu e se limitou a levar a mão ao ouvido, sinalizando que o barulho dos aviões o impedia de ouvir. Em seguida, sorriu diplomaticamente e seguiu Trump para entrar na limusine presidencial.
A cúpula terminou sem acordos concretos
Após a reunião, Trump afirmou que “não há acordo até que haja acordo”. O encontro durou apenas 12 minutos. Ambos os líderes demonstraram disposição para continuar o diálogo, mas sem anunciar próximos passos.
Trump expressou sua intenção de incluir o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, em futuras rodadas se houver avanços, embora Kiev tenha se mostrado cética e tenha advertido que não aceitará acordos sem sua participação.
As negociações ocorrem em um contexto de alta tensão. A Rússia exige a cessão de territórios e o fim dos envios de armas ocidentais, condições que a Ucrânia e seus aliados rejeitam. Enquanto isso, os combates continuam.
Perguntas frequentes sobre a cúpula entre Trump e Putin no Alasca
Por que sobrevoaram aviões militares durante a cúpula entre Trump e Putin no Alasca?
O sobrevoo de aviões militares, incluindo um bombardeiro B-2 e caças F-35, simboliza o poder militar dos Estados Unidos e ocorreu durante a chegada dos presidentes Donald Trump e Vladimir Putin ao Alasca para iniciar uma cúpula centrada no conflito na Ucrânia. Esse desfile busca demonstrar a capacidade de defesa e a importância estratégica da reunião em um contexto de alta tensão internacional.
O que foi discutido na cúpula entre Trump e Putin no Alasca sobre o conflito na Ucrânia?
Na cúpula, Trump e Putin discutiram um possível acordo de paz para o conflito na Ucrânia, embora não tenham alcançado resultados concretos. As discussões incluíram a possível participação do presidente ucraniano Volodimir Zelensky em futuras rodadas de negociação se avanços fossem feitos. No entanto, as condições propostas pela Rússia, como a cessão de territórios e a interrupção do envio de armas, foram rejeitadas pela Ucrânia e seus aliados.
Qual foi a reação internacional após a cúpula entre Trump e Putin?
A cúpula foi vista como um revés para a imagem de Trump como negociador, ao não conseguir avanços significativos nem demonstrar firmeza diante de Putin. A falta de resultados concretos gerou críticas, especialmente nos Estados Unidos, onde se considerou que Putin saiu fortalecido ao não fazer concessões. Analistas e autoridades alertaram que um acordo sem a participação da Ucrânia poderia alterar o equilíbrio estratégico na Europa.
Que papel desempenha a Ucrânia nas negociações entre Trump e Putin?
A Ucrânia é um ator chave nas negociações, já que qualquer acordo sobre o conflito deve contar com sua participação e aceitação. O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, insistiu que não aceitará pactos que não incluam a Ucrânia e exigiu que seja mantida sua integridade territorial. Enquanto isso, Trump expressou sua intenção de incluir Zelensky em futuras rodadas de negociação se forem alcançados avanços com Putin.
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