A venda de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) foi suspensa temporariamente na província de Villa Clara, segundo informou a Divisão Territorial de Comercialização de Combustíveis.
De acordo com o jornalista Henry Omar Perez no , a medida responde à parada técnica da planta de processamento, causada pela falta de matéria-prima, o que gerou uma baixa disponibilidade de estoque.

Prioriza-se serviços essenciais e entregas previamente pagas
Apesar das limitações, comunicou que nesta quarta-feira será realizada a reserva e distribuição do GLP nos municípios de Manicaragua, Caibarién e Sagua la Grande. Além disso, o serviço porta a porta para os pedidos já pagos através da loja virtual será mantido.
Em declarações do engenheiro Ángel Rivalta Ayo, foi esclarecido que o fornecimento disponível será priorizado para hospitais, círculos infantis, lares de idosos e instituições que atendem pessoas com deficiências, garantindo seu funcionamento básico.
Parada breve e restabelecimento pendente
As autoridades asseguram que a interrupção do serviço não será prolongada e que a população será informada imediatamente assim que a recepção de GLP for retomada, juntamente com o cronograma de distribuição pelos pontos habituais.
O motivo pelo qual navios com gás liquefeito em águas cubanas não conseguiram descarregar
Em meio a uma crise energética persistente, navios carregados com gás liquefeito de petróleo (GLP) chegaram às costas cubanas, mas não conseguiram iniciar o processo de descarga.
A causa principal, conforme informou em uma reportagem o Noticiero Nacional de Televisión (NTV), é a falta de concretização nos pagamentos exigidos para autorizar a operação, um problema que é recorrente em Cuba.
Uma vez completados esses pagamentos, espera-se que, em um prazo de 48 horas, comece a distribuição nacional do combustível, conforme indicado por Irenaldo Pérez Cardoso, subdiretor da União Cuba Petróleo (CUPET).
A CUPET assegura que toda a logística está pronta para prosseguir com a recepção, descarga e distribuição do GLP.
O regime cubano assegura que suas bases nas regiões ocidental, central e oriental estariam preparadas para receber os envios assim que as cargas forem liberadas.
No início de maio, o regime admitiu que não há gás liquefeito nem sabe quando haverá em Sancti Spíritus. Embora assegure que não passarão seis meses nem um ano sem vendê-lo, não ofereceu datas nem soluções para as famílias afetadas.
Perguntas frequentes sobre a crise do gás liquefeito em Cuba
Por que foi interrompida a venda de gás liquefeito em Villa Clara?
A venda de gás liquefeito em Villa Clara foi interrompida devido a uma parada técnica da planta de processamento por falta de matéria-prima, o que gerou uma baixa disponibilidade de estoque. Essa situação está relacionada a problemas financeiros que impedem a realização de pagamentos necessários para descarregar o gás dos navios em águas cubanas.
Como está sendo priorizada a distribuição do gás liquefeito em Cuba?
A distribuição de gás liquefeito em Cuba está sendo priorizada para serviços essenciais como hospitais, círculos infantis, lares de idosos e instituições que atendem pessoas com deficiência. Além disso, estão sendo realizadas entregas previamente pagas e priorizando os consumidores mais vulneráveis nas províncias mais afetadas.
Que medidas o governo cubano tomou para resolver a crise do gás liquefeito?
O governo cubano tem tentado reativar sua capacidade produtiva interna na Refineria de Cienfuegos e tem gerido a chegada de navios-tanque para retomar a distribuição do GLP. No entanto, a falta de pagamentos a fornecedores internacionais ainda tem impedido uma solução efetiva, e as medidas implementadas são apenas temporárias.
Como a escassez de gás liquefeito afeta os lares em Cuba?
A escassez de gás liquefeito afeta gravemente os lares cubanos, uma vez que é essencial para o preparo de alimentos. As famílias têm recorrido a métodos alternativos, como fogões a lenha ou carvão, o que aumenta os riscos para a saúde e a segurança, além de refletir um retrocesso nas condições de vida.
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