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A escassez de produtos íntimos, como as toalhas sanitárias, tem afetado as mulheres cubanas nos últimos anos, especialmente na província de Guantánamo, onde em 2024 o produto foi distribuído apenas duas vezes.
A Empresa Comercializadora de Medicamentos (EMCOMED) reconheceu que em 2024 foram entregues apenas duas rodadas de distribuição de absorventes sanitários às mulheres cadastradas na província, citou o jornal local Venceremos.
No entanto, no início deste ano não há disponibilidade das almofadas devido à falta de matéria-prima.
Segundo a entidade, foi garantida a entrega de pacotes de algodão para pessoas diabéticas e colostomizadas.
No entanto, a escassez continua sendo um problema urgente para as mulheres na ilha, que enfrentam dificuldades para acessar produtos essenciais para sua saúde e higiene.
Em uma nota enviada ao Periódico Venceremos, a empresa também informou que os principais fatores que afetam a disponibilidade desses produtos, assim como de muitos medicamentos, são a falta de matérias-primas, a escassez de financiamento na indústria nacional, a interrupção de suprimentos internacionais e dificuldades nas contratações com fornecedores.
A carta, assinada por Yanelis Galdeano Vega, especialista principal Comercial da EMCOMED em Guantânamo, ressalta que a situação é ainda mais grave para certos medicamentos vitais, como os antihipertensivos, aqueles para diabetes mellitus, os medicamentos oftalmológicos e antibióticos, entre outros.
Esses problemas afetam de maneira significativa o Programa Materno-Infantil, que depende da disponibilidade desses produtos para garantir a saúde das mulheres e crianças em Cuba, disse a funcionária do regime.
No entanto, como é habitual no discurso oficialista cubano, a funcionária não assume a responsabilidade do regime pela escassez de medicamentos na ilha e culpou o embargo americano pela prolongada crise no setor da Saúde.
Perguntas frequentes sobre a escassez de produtos íntimos e medicamentos em Cuba
Qual é a situação atual da escassez de produtos íntimos em Cuba?
A escassez de produtos íntimos em Cuba é crítica, especialmente em províncias como Guantánamo, onde em 2024 foram realizadas apenas duas entregas de absorventes. Essa situação se deve à falta de matérias-primas e a problemas de financiamento na indústria nacional.
Como a escassez de produtos de higiene está afetando as mulheres cubanas?
A escassez de produtos de higiene está afetando gravemente as mulheres cubanas, que enfrentam dificuldades para acessar produtos essenciais como absorventes. Isso levou a um aumento nos preços no mercado informal, onde um pacote pode custar entre 400 e 1.000 pesos, representando um encargo econômico significativo para as famílias.
Quais fatores estão contribuindo para a escassez de produtos essenciais em Cuba?
A escassez de produtos essenciais em Cuba deve-se a vários fatores, incluindo a falta de matérias-primas, problemas de financiamento na indústria nacional, interrupções nos suprimentos internacionais e dificuldades nas contratações com fornecedores. O governo cubano menciona o embargo norte-americano como uma das causas, embora os problemas de gestão interna também desempenhem um papel significativo.
Que medidas o governo cubano tomou para enfrentar a crise de desabastecimento?
O governo cubano tentou implementar medidas como o racionamento e a distribuição escalonada de produtos, embora essas medidas tenham sido insuficientes para resolver a crise de desabastecimento. As autoridades continuam culpando o embargo americano, enquanto a população enfrenta sérias dificuldades para acessar produtos básicos.
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