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Em um encontro que reforça o apoio de Washington à sociedade civil cubana, o representante dos Estados Unidos em Cuba, Mike Hammer, realizou uma reunião com ativistas exilados na Espanha.
A reunião, realizada em Madrid, teve como tema central a situação dos direitos humanos na ilha e o fortalecimento do movimento opositor no exterior.
Segundo um relatório do meio independente Diário de Cuba, nessas conversas, foram abordados temas-chave como a paralisação da ajuda internacional dos Estados Unidos, que afetou a imprensa independente e as organizações da sociedade civil cubana. Também se discutiu o impacto que essas organizações tiveram na visibilidade da repressão na ilha, tanto a nível interno quanto em fóruns internacionais.
Outro tema de relevância foi o caso do menino cubano Damir Ortiz, que precisa de um visto humanitário para receber tratamento médico nos EUA. Hammer se comprometeu a abordar essa situação e estudar possíveis soluções para facilitar a assistência necessária.
"La ditadura deve estar tremendo. Sei em primeira mão o medo que têm desses encontros; isso os coloca em um estado de nervosismo porque sabem que aqui se fala com clareza sobre a realidade cubana, sobre a Cuba que queremos e sobre o fim dessa máquina repressiva que sequestrou nosso país”, foi o testemunho que nas redes sociais deixou sobre a reunião a ativista Iliana Hernández.
Além disso, Hernández agradeceu o diálogo com o representante estadunidense, “porque isso é diplomacia: uma sociedade civil comprometida, articulando estratégias pela liberdade, dentro e fora da ilha, em conversa com aqueles que apoiam a causa de uma Cuba livre e rejeitam a criminalidade do regime".
Outro que falou sobre o encontro foi Lázaro Mireles, líder do Movimento Ações pela Democracia, que compartilhou alguns detalhes no X.
According to Mireles, next to Hammer was the Political Counselor of the United States Embassy in Madrid. "We have thanked #Hammer for his support to the families of #PoliticalPrisoners in #Cuba, and we have addressed matters of vital importance regarding the cause that unites us. We appreciate this contact and the good things that will come from it...", he wrote.
Mireles também destacou aspectos relevantes abordados durante a reunião: "1. Pressão e apoio sobre a situação dos presos políticos na ilha. Para isso, o testemunho vivo de Angélica Garrido, Diretora do Frente Feminino do Partido Republicano de Cuba. 2. Situação de vulnerabilidade das crianças em #Cuba, analisamos o caso de Damir. 3. O trabalho internacional para o #MudançaDeSistema na ilha".
Este encontro se soma à recente reunião que Mike Hammer teve com os ativistas cubanos Amelia Calzadilla, Magdiel Jorge Castro e Aneth Hernández Agrelo, integrantes de Ciudadanía y Libertad, uma organização independente focada em defender direitos de associação e participação política em Cuba.
Após o encontro, Calzadilla compartilhou em suas redes sociais uma mensagem na qual agradeceu o convite de Hammer e da equipe de Cidadania e Liberdade para dialogar sobre temas de "um profundo caráter humanitário e democrático".
Desde sua chegada a Havana em novembro de 2024 como Chefe de Missão da Embaixada dos Estados Unidos em Cuba, Mike Hammer tem mantido encontros com diversos opositores e ativistas cubanos, reforçando o compromisso de seu país com a promoção dos direitos humanos na ilha.
O encontro em Madrid reforça a cooperação entre os exilados cubanos e as autoridades norte-americanas, em um esforço para visibilizar a luta democrática na ilha e continuar a pressão sobre o regime.
À medida que a situação em Cuba continua a se deteriorar, esse tipo de reunião busca gerar estratégias para fortalecer a resistência pacífica e a denúncia internacional.
Perguntas frequentes sobre a reunião de Mike Hammer com ativistas cubanos na Espanha
Quem é Mike Hammer e qual é o seu papel na situação de Cuba?
Mike Hammer é o Chefe de Missão da Embaixada dos Estados Unidos em Cuba, e desde sua chegada em novembro de 2024, tem estado ativo na promoção dos direitos humanos e no fortalecimento das relações bilaterais. Ele tem se encontrado com opositores cubanos e é um defensor do diálogo com a sociedade civil cubana.
O que foi discutido na reunião entre Mike Hammer e os ativistas cubanos na Espanha?
Na reunião realizada em Madrid, discutiram-se principalmente os direitos humanos em Cuba, a situação dos presos políticos e a necessidade de articular estratégias para uma Cuba livre. O encontro buscou visibilizar a luta democrática na ilha e fortalecer a resistência pacífica contra o regime cubano.
Por que é importante esse tipo de reuniões para os ativistas cubanos?
Este tipo de reuniões são cruciais para os ativistas cubanos porque reforçam o apoio internacional à sua causa e facilitam a articulação de estratégias comuns. Além disso, permitem que os ativistas compartilhem suas preocupações diretamente com representantes de países que podem influenciar a pressão internacional sobre o regime cubano.
Que impacto poderia ter a reunião na relação entre os Estados Unidos e Cuba?
A reunião poderia intensificar a pressão dos Estados Unidos sobre o regime cubano para que respeite os direitos humanos e libere os prisioneiros políticos. Além disso, reforça o compromisso dos Estados Unidos de apoiar a sociedade civil cubana em sua luta pela democracia e pelos direitos humanos.
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