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A empresa de tecnologias da informação e comunicação Apple acabou de mudar o nome do Golfo do México para Golfo da América.
A multinacional americana já exibe a nova denominação em seus mapas.
Dessa forma, a poderosa companhia tecnológica se junta àqueles que obedecem ao presidente Donald Trump, que desde antes de assumir o cargo expressou sua intenção de substituir o nome do Golfo do México pelo golfo dos Estados Unidos, pois na sua opinião abrange um território mais amplo, além de que "soa muito bem", é "lindo" e "apropriado".
Segundo relatório da agência AP, o Sistema de Informação de Nomes Geográficos dos Estados Unidos atualizou oficialmente o nome no domingo à noite. A Microsoft também fez a alteração no nome em seus mapas Bing.
Apple segue os passos de Google, que decidiu atualizar sua plataforma Google Maps para refletir a mudança, embora de acordo com a localização do usuário que acessa.
Os que estão nos Estados Unidos verão o nome "Golfo de América", enquanto no México e em outras partes do mundo será mantido "Golfo do México" ou ambas as denominações.
Donald Trump declarou o dia 9 de fevereiro como o "Dia do Golfo da América", em referência ao corpo d'água conhecido como o Golfo do México.
"Hoje tenho a grande honra de reconhecer o dia 9 de fevereiro de 2025 como o primeiro Dia do Golfo da América da História", afirmou Trump em um comunicado emitido pela Casa Branca na rede social X.
A decisão gerou críticas tanto a nível nacional quanto internacional, especialmente no México.
A presidenta Claudia Sheinbaum anunciou uma possível ação civil contra o Google por chamar o 'Golfo de América' ao Golfo do México em seus mapas nos Estados Unidos.
A proclamação de Trump insta os funcionários públicos e a população americana a commemorarem a data com programas e cerimônias apropriadas.
Além disso, a ordem executiva solicita que serviços de mapas digitais, como Google e Apple, atualizem suas plataformas para refletir o novo nome da baía.
A mudança de nome faz parte de uma série de ações simbólicas da administração Trump, que incluem a restauração de nomes que, segundo o presidente, honram a grandeza americana.
Perguntas frequentes sobre a mudança de nome do Golfo do México
Por que a Apple e outras empresas de tecnologia mudaram o nome do Golfo do México em seus mapas?
Apple, Google e Microsoft mudaram o nome do Golfo do México para "Golfo da América" em seus mapas devido a uma ordem executiva do presidente Donald Trump. Esta ordem faz parte de uma série de ações simbólicas para destacar o que Trump chama de "grandeza americana". A mudança foi projetada para refletir essa nova denominação em plataformas digitais, embora tenha gerado críticas tanto nos Estados Unidos quanto internacionalmente.
O que motivou Donald Trump a mudar o nome do Golfo do México?
Donald Trump optou por mudar o nome do Golfo do México para "Golfo da América" como parte de sua estratégia de "Restaurando Nomes que Honram a Grandeza Americana". Trump considera que o novo nome é mais apropriado e abrange um território mais amplo. Essa mudança, no entanto, tem sido muito controversa, especialmente no México, onde é vista como uma medida unilateral e sem consulta prévia.
Como tem reagido o México à mudança de nome do Golfo do México?
México respondeu de maneira crítica à decisão de mudar o nome do Golfo do México. A presidenta Claudia Sheinbaum expressou seu desacordo e anunciou uma possível ação civil contra o Google por ter mudado o nome em seus mapas. Além disso, Sheinbaum enfatizou que o nome "Golfo do México" é reconhecido internacionalmente desde o século XVII e que um país não pode mudar unilateralmente o nome de águas internacionais.
Quais são as implicações da mudança do nome do Golfo do México para as relações internacionais?
O renomear da Baía do México para "Baía da América" por parte dos Estados Unidos gerou tensões diplomáticas, especialmente com o México. Esse movimento é visto como um ato de imposição unilateral que não respeita a nomenclatura histórica e reconhecida internacionalmente. A ação pode complicar as relações bilaterais e afetar a cooperação em questões regionais entre os Estados Unidos e o México.
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