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O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, teve uma conversa com o chanceler argentino, Gerardo Werthein, na qual reafirmaram seu compromisso de apoiar os cidadãos de Cuba, Nicarágua e Venezuela, que enfrentam regimes repressivos e a ingerência de atores externos.
Durante o diálogo, Rubio e Werthein concordaram sobre a necessidade de fortalecer a defesa da democracia e dos direitos humanos na região, além de reforçar a cooperação bilateral em segurança, combate ao crime organizado, tráfico de drogas e cibersegurança.
O Departamento de Estado ratificou esse compromisso em sua página da web e na rede social X, onde destacou que ambas as nações trabalham para se opor a regimes opressivos e garantir a segurança e a prosperidade da região.
Este acercamento entre Washington e Buenos Aires reforça a aliança estratégica em um contexto onde Cuba, Nicarágua e Venezuela continuam sendo apontados por seus governos autoritários e a repressão sistemática contra a dissidência.
Há alguns dias, Rubio responsabilizou esses países pela crise migratória no hemisfério, classificando seus governos como "inimigos da humanidade".
Durante uma coletiva de imprensa em San José, Costa Rica, apontou que esses regimes têm provocado a saída em massa de cidadãos devido à ineficácia de seus sistemas políticos e econômicos.
"Esses três regimes que existem: Nicarágua, Venezuela e Cuba são inimigos da humanidade e têm criado uma crise migratória. Se não fosse por esses três regimes, não haveria uma crise migratória no hemisfério", declarou na presença do presidente costarriquenho, Rodrigo Chaves.
Anteriormente, deixou claro que não tem intenção de visitar Cuba enquanto o governo atual permanecer no poder. “Não tenho nenhuma intenção de ir a Havana com este regime no poder, exceto para discutir quando vão embora”, afirmou em uma entrevista com Fox News.
Em resposta, Bruno Rodríguez, chanceler cubano, respondeu no X: “O secretário de Estado dos EUA quer visitar Havana, mas antes mudar nosso governo. Ficará com vontade”.
Rodríguez Parrilla rejeitou essa possibilidade e fez uma forte crítica ao alto cargo americano, a quem recriminou que "não sabe absolutamente nada" e que não foi convidado.
Perguntas frequentes sobre o apoio de Marco Rubio e Argentina aos povos de Cuba, Nicarágua e Venezuela
Que postura adotam Marco Rubio e Argentina em relação aos regimes de Cuba, Nicarágua e Venezuela?
Marco Rubio e Argentina mostram uma postura crítica e de oposição em relação aos regimes de Cuba, Nicarágua e Venezuela, considerando-os opressivos e responsáveis pela repressão e pela crise migratória no hemisfério. Ambos os países buscam fortalecer a defesa da democracia e dos direitos humanos na região.
Como a situação em Cuba, Nicarágua e Venezuela afeta a região, segundo Marco Rubio?
Segundo Marco Rubio, os regimes de Cuba, Nicarágua e Venezuela são responsáveis pela crise migratória no hemisfério, ao provocarem a saída massiva de cidadãos devido à repressão, à pobreza e à falta de oportunidades. Isso desestabiliza a região e afeta a segurança e a prosperidade de outros países.
Que medidas propõem os Estados Unidos e a Argentina para enfrentar a crise em Cuba, na Nicarágua e na Venezuela?
Estados Unidos e Argentina propõem fortalecer a cooperação bilateral em áreas-chave como segurança, combate ao crime organizado e cibersegurança, além de defender a democracia e os direitos humanos. Esse enfoque busca contrarrestar a influência dos regimes opressivos na região.
Qual foi a resposta do governo cubano às declarações de Marco Rubio?
O governo cubano, através de seu chanceler Bruno Rodríguez, rejeitou as declarações de Marco Rubio, chamando-as de ignorantes e cínicas. Rodríguez enfatizou que Rubio não tem conhecimento sobre Cuba e o acusou de tentar interferir nos assuntos internos da ilha.
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