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Un cubano perdeu a vida em um trágico acidente, ao terminar sua jornada de trabalho no porto de Montevideo, Uruguai, na madrugada de sábado.
Yasmani Echeverría Ramírez, de 37 anos, natural de Las Tunas e pai de um menino de oito anos, foi vítima de um terrível acidente ao sair do trabalho, ao cair sobre um trilho que funcionava como cerca perimetral na área de depósitos do porto.
Por volta das 4:00 da manhã do dia 8 de fevereiro passado, Echeverría, que era funcionário da empresa Bomport, decidiu, juntamente com outros colegas, não usar a passagem para pedestres para "encurtar o caminho", segundo informou a Armada Nacional do Uruguai.
No trajeto em direção à saída, o trabalhador caiu e impactou violentamente contra um trilho que funcionava como cerca perimetral, em frente ao depósito número 20, morrendo instantaneamente, indicou o jornal El País.
No entanto, outros meios de comunicação, entre eles a estação local de Telemundo, informaram que Echeverría havia passado por baixo de uma grade, construída com um trilho de ferro, e este caiu sobre ele, provocando sua morte na hora.
A ambulância do Serviço Médico da Administração Nacional de Portos (ANP) constatou o falecimento do cubano. A equipe médica não pôde fazer nada para salvar sua vida porque as lesões que ele sofreu eram letais.
A Procuradoria iniciou uma investigação para determinar as causas exatas do acidente e determinou a intervenção de peritos forenses, a realização de perícias técnicas e a coleta de depoimentos de testemunhas e do responsável pelo controle da cerca perimetral, de acordo com os relatos da imprensa.
Até sábado, o corpo de Echeverría encontrava-se no IML, de acordo com as informações da Marinha.
A investigação dos fatos se concentrará em determinar se houve falhas de segurança ou negligência que contribuíram para o acidente fatal.
Um comunicado da organização sindical Coordinadora Marítima Portuaria PIT CNT, publicado neste domingo no Facebook, denunciou que “este falecimento era totalmente evitável, mas por diversos motivos não pôde ser prevenido”.
A entidade se fez eco da versão de que “o trabalhador foi passar por baixo de uma ‘baranda’ e ela caiu, sendo feita com um trilho de ferrovia, o que causou o acidente e resultou em seu falecimento no ato”.
“Yasmani tinha um filho de 8 anos, uma família, sonhos e objetivos a cumprir, mas o trabalho interrompeu sua vida”, lamentou a coordenadora dos sindicatos de trabalhadores marítimos e portuários.
O influenciador cubano Niover Licea relatou em suas plataformas digitais que os familiares de Echeverría pedem ajuda para repatriar seu corpo para Cuba e dar o último adeus no município de Amancio, em Las Tunas.
As pessoas que puderem fazer uma contribuição monetária para apoiar a família com os gastos devem entrar em contato pelo número 786-915-0718, em Miami. Licea esclareceu que as autoridades uruguaias concedem apenas 10 dias para reclamar ou trasladar o cadáver para o local onde será sepultado.
Perguntas frequentes sobre o acidente no porto de Montevidéu e a segurança no trabalho
Como ocorreu o acidente de um trabalhador cubano no porto de Montevidéu, Uruguai?
O acidente ocorreu quando Yasmani Echeverría Ramírez decidiu não utilizar a faixa de pedestres e caiu sobre uma viga que funcionava como cerca perimetral na área de depósitos do porto de Montevidéu, morrendo instantaneamente. Existem versões que sugerem que ele tentou passar por debaixo de uma grade, a qual desabou sobre ele. O Ministério Público do Uruguai iniciou uma investigação para esclarecer as causas exatas do acidente.
Quais medidas estão sendo tomadas para investigar o acidente no porto de Montevideo?
La Procuradoria determinou a intervenção de peritos, a realização de perícias técnicas e a coleta de declarações de testemunhas e do responsável pelo controle da segurança do cercado perimetral. Busca-se determinar se houve falhas de segurança ou negligência que contribuíram para o acidente fatal.
Que denúncias surgiram após o acidente do trabalhador cubano em Montevidéu?
A organização sindical Coordenadora Marítima Portuária PIT CNT denunciou que o falecimento de Echeverría era totalmente evitável. Aponta-se que a falta de medidas de segurança adequadas foi um fator determinante no acidente. Esta denúncia aponta para uma possível negligência na manutenção e controle da infraestrutura no porto.
Como podem as pessoas ajudar a família do trabalhador cubano falecido?
Os familiares de Yasmani Echeverría solicitaram ajuda para repatriar seu corpo a Cuba. As pessoas que desejarem contribuir financeiramente podem entrar em contato pelo número 786-915-0718, em Miami. Essa ajuda é crucial, pois as autoridades uruguaias concedem apenas 10 dias para reclamar ou transferir o cadáver para o local de sepultamento.
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