Médico cubano morre de forma repentina no México

O médico Asiel Pérez Rocillo morreu neste sábado em Xicotepec, no estado de Puebla, onde prestava serviços em um hospital como parte da brigada de mais de 3.000 profissionais de saúde enviados pelo regime cubano ao México.

O doutor Asiel Pérez RocilloFoto © X/@EmbaCuMex

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O médico Asiel Pérez Rocillo, um dos profissionais de saúde enviados pelo regime cubano ao México, faleceu de maneira “repentina” naquele país na tarde deste sábado, conforme informou a Embaixada de Cuba.

Pérez Rocillo era especialista em Medicina Familiar e prestava serviços no hospital integral Xicotepec, no estado de Puebla, apontou a representação diplomática em um breve comunicado divulgado neste domingo, no qual não revelou as causas da morte do médico.

“Com profundo pesar, recebemos a notícia do falecimento repentino na tarde de hoje do Dr. Asiel Pérez Rocillo; médico cubano especialista em Medicina Familiar que prestava serviços ao povo mexicano no hospital integral Xicotepec, do estado de Puebla”, destacou em uma publicação na rede social X.

Segundo a nota, a direção da Brigada Médica, o Ministério da Saúde Pública de Cuba (MINSAP) e a embaixada entraram em contato “imediatamente” com a família do médico na ilha e “estão realizando todas as gestões necessárias para oferecer o suporte consular requerido e sua repatriação”.

Captura de Facebook/Embajada de Cuba em México

"Seus companheiros e nossa missão expressamos as mais sinceras condolências a seus familiares", conclui o comunicado.

Pérez Rocillo era parte dos 3.101 profissionais de saúde de Cuba que estão trabalhando no México, em virtude dos acordos vigentes entre os governos dos dois países para exportar a terras mexicanas médicos, enfermeiras e técnicos de saúde da ilha.

A contratação de pessoal de saúde cubano gerou fortes críticas devido à escassez de médicos e enfermeiras em Cuba, o que agravou a crise do sistema nacional de saúde e afeta diretamente a população; e os altos rendimentos que o regime da ilha obtém com a exportação de seus serviços.

A morte de Pérez Rocillo se junta aos recentes falecimentos de outros dois médicos cubanos que trabalhavam fora de seu país.

Em 4 de janeiro, faleceu devido a um infarto o doutor Jorge Luis Dupré Zanetti, que era diretor de saúde no município de Carrizal, no estado de Miranda, Venezuela, desde 2021, como parte do programa de colaboração entre os regimes de ambos os países.

Cuatro dias depois, faleceu em Angola a doutora Santa Gaspar Lewis, especialista em Medicina Interna e natural de Guantánamo, devido a complicações derivadas da malária. A profissional estava exercendo a medicina no país africano sob contrato pessoal há vários anos.

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