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A jovem Yerlanis Iglesias Ramírez, a quem um homem cortou o rosto em uma rua de Santiago de Cuba, está se recuperando satisfatoriamente da agressão sofrida.
O jornalista independente Yosmany Mayeta Labrada revelou no Facebook que Yerlanis foi submetida a uma cirurgia no Hospital Provincial Saturnino Lora.
"A jovem mãe está cercada por seus familiares e entes queridos, que a acompanham neste momento", disse.
Mayeta Labrada lembrou que a vítima é graduada em Psicologia e Serviço Social e a descreveu como uma mulher dedicada a Deus e uma santiaguera humilde. "Aqueles que a conhecemos tanto no âmbito pessoal, quanto no profissional, do qual eu a conheço, sabemos da sensibilidade que ela transmite", enfatizou.
Yerlanis é atualmente vendedora na cafeteria conhecida como La Maltera, em seu bairro Artes e Oficios. No seu próprio local de trabalho, foi atacada e, segundo descreveu uma vizinha, o ferimento foi tão profundo que "se viam até as moles".
O homem que a atacou com uma arma branca foi identificado como Vladimir Andreu Fernández, conhecido como "Chepín", um jovem de 22 anos com um histórico de problemas psiquiátricos e uso de drogas, tendo sido internado várias vezes no Hospital Psiquiátrico Gustavo Machín (Jagüa).
De acordo com declarações de familiares, ele foi recentemente liberado devido à falta de leitos, apesar de seus antecedentes de episódios violentos.
"Ele não tinha motivo para fazer o que fez, mas o levamos para internar, e sabendo os médicos da sua situação mental, o mandaram de volta", questionou um parente de Chepín, que admitiu também usar drogas.
"Esta não é a sua primeira crise, ele já ficou internado mais de quatro vezes por causa de drogas e se torna agressivo até mesmo com a família. Ele mal caiu nesta situação, chamamos a ambulância e o levaram. No dia seguinte, ele foi devolvido dizendo que não havia leito, sabendo que tipo de paciente ele é...", detalhou.
Algumas pessoas comentam que o agressor é uma pessoa oportunista que se esconde por trás de seu transtorno mental e vícios para sempre conseguir o que quer.
"Que façam com ele o necessário, e se a solução for mantê-lo permanentemente preso no Hospital Psiquiátrico, perfeito, mas neste país não há nada para essas pessoas doentes", ressaltou seu familiar.
Mayeta Labrada enviou a Yerlanis um abraço fraternal e toda a sua solidariedade, desejando-lhe uma rápida recuperação.
"Também exigimos das autoridades partidárias e governamentais de Santiago de Cuba que tomem medidas exemplares contra essas pessoas agressoras que vivem com doenças mentais e em situação de dependência de drogas, pois não é aceitável que cometam um delito e depois as vejamos nas ruas novamente atemorizando seus familiares e vizinhos", destacou.
LUGAR DA CENA MILITARIZADA
Após o conhecimento do ataque, ocorrido na tarde de quinta-feira, um ambulância, várias patrulhas da Polícia e um veículo da unidade de forças especiais do regime, conhecida como Boina Preta, foram ao local, com o objetivo de controlar a população, caso quisessem fazer justiça com as próprias mãos.
"O lugar está militarizado", afirmou Yosmany Mayeta.
Desde o primeiro momento, testemunhas do trágico ocorrido afirmaram que o agressor é um paciente psiquiátrico que estava descompensado pela falta de medicamentos e que não tinha nenhuma relação com a vítima.
Perguntas frequentes sobre a agressão a Yerlanis Iglesias Ramírez em Santiago de Cuba
Como está Yerlanis Iglesias Ramírez após a agressão?
Yerlanis Iglesias Ramírez está se recuperando de forma satisfatória após ter sido agredida no rosto. Ela foi atendida com urgência no Hospital Provincial Saturnino Lora e está cercada por seus familiares e entes queridos.
Quem é o responsável pela agressão a Yerlanis?
O responsável pela agressão é Vladimir Andreu Fernández, conhecido como "Chepín", um jovem de 22 anos com um histórico de problemas psiquiátricos e uso de drogas. O ataque foi realizado com uma arma branca e o agressor foi identificado e destacado por seus antecedentes violentos.
Quais medidas foram tomadas após o ataque em Santiago de Cuba?
Após o ataque a Yerlanis Iglesias, o local do incidente foi militarizado com a presença de ambulâncias, viaturas da Polícia e um veículo das forças especiais do regime. O objetivo era controlar a situação e evitar que as pessoas fizessem justiça com as próprias mãos.
Qual é a situação da atenção psiquiátrica em Cuba segundo o caso de Chepín?
O caso de Chepín, o agressor de Yerlanis, evidencia as deficiências na atenção psiquiátrica em Cuba. Ele foi liberado recentemente devido à falta de leitos, apesar de seu histórico de episódios violentos e consumo de drogas, o que representa um risco contínuo para a comunidade.
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