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O republicano Donald Trump assumirá a presidência dos Estados Unidos no próximo dia 20 de janeiro, rodeado por um círculo íntimo de pessoas altamente influentes, que inclui desde gigantes da indústria até aliados políticos e magnatas da tecnologia, os quais desempenharão um papel fundamental em sua administração.
A revista de negócios e economia Forbes publicou na última quarta-feira uma lista destacando os principais membros do círculo íntimo do novo chefe de Estado norte-americano, que venceu as eleições em novembro passado.
Elon Musk ocupa o primeiro lugar, reconhecido não apenas por sua fortuna como o homem mais rico do mundo, mas também por ter doado mais de 200 milhões de dólares para apoiar a reeleição de Trump. Agora, ele se junta como co-diretor do recém-criado Departamento de Eficiência Governamental, consolidando-se como um dos mais próximos do presidente eleito.
Susie Wiles, futura chefe de gabinete da Casa Branca, conquistou a confiança de Trump graças à sua habilidade em organizar e disciplinar uma campanha marcada pelo caos, recebendo amplos reconhecimentos por seu trabalho.
Howard Lutnick, CEO da Cantor Fitzgerald, uma empresa global de serviços financeiros com sede em Nova Iorque, e amigo próximo de Trump, foi nomeado co-diretor de sua transição e indicado como Secretário de Comércio. Seu patrimônio está avaliado em mais de 1,5 bilhões de dólares.
Stephen Miller será o futuro subsecretário de gabinete para políticas. Reconhecido como um dos principais defensores dos planos de deportação em massa de Trump, Miller terá uma ampla responsabilidade que já influencia as decisões de transição do presidente eleito.
Marco Rubio, considerado para o cargo de Secretário de Estado, passou de rival nas primárias republicanas de 2016 a se tornar um aliado-chave no Senado. Ele é conhecido por sua postura firme contra o Irã e a China, embora tenha declarado sua intenção de apoiar as políticas do presidente eleito.
Donald Trump Jr., conhecido como o "detector de lealdades" de seu pai, é o único filho frequentemente envolvido em seus assuntos políticos. Seu papel principal é evitar que "atores problemáticos" façam parte da administração. Embora não ocupe um cargo formal, ele se unirá a uma empresa de capital de risco alinhada com o movimento MAGA.
Peter Thiel, um dos investidores mais influentes do Silicon Valley e destacado apoiador de Trump, tem fortes vínculos com aliados chave do presidente eleito, como JD Vance, Elon Musk e Vivek Ramaswamy. Sua relação de décadas com David Sacks, cofundador do PayPal, e seu protegido Jim O'Neill, que trabalhou para sua fundação e fundo de investimento, o posicionam como uma figura central na equipe de Trump.
JD Vance, vice-presidente eleito e crítico inicial de Trump, desempenhou um papel fundamental ao pressionar senadores para confirmar membros do gabinete e participar de contratações estratégicas. É visto como um possível sucessor dentro do movimento MAGA.
Linda McMahon, nomeada como Secretária de Educação, coadministra a transição de Trump e lidera o think tank America First Policy Institute. Sua experiência se alinha com a visão do presidente eleito.
Pam Bondi, ex-procuradora-geral da Flórida e aliada chave de Trump, foi nomeada Procuradora-Geral após a saída de Matt Gaetz. Sua lealdade, comprovada no primeiro julgamento político, a posiciona à frente do Departamento de Justiça.
Kash Patel, nomeado diretor do FBI, é conhecido por sua lealdade a Trump. Ele prometeu perseguir os "inimigos" do presidente, incluindo a mídia, e enfrenta pouca resistência do Senado republicano.
Outros nomes que, segundo a Forbes, fazem parte da 'mesa pequena' do republicano Trump são Scott Bessent, Jared Kushner, Marc Andreessen, Steve Witkoff, Vivek Ramaswamy, Robert F. Kennedy Jr., David Sacks e Tulsi Gabbard.
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