Trump ordenará ao Departamento de Justiça que busque “enérgicamente” a pena de morte

A declaração, publicada em sua conta no Truth Social, foi feita um dia após Joe Biden comutar as sentenças de quase todos os prisioneiros federais condenados à morte.

Donald Trump (Imagen de referencia) © Captura de pantalla/YouTube/Europa Press
Donald Trump (Imagem de referência)Foto © Captura de tela/YouTube/Europa Press

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Donald Trump, presidente eleito dos Estados Unidos, anunciou que, ao assumir o cargo, dará instruções ao Departamento de Justiça para que solicite a pena de morte em casos de crimes violentos, marcando uma mudança radical em relação às recentes medidas de clemência adotadas pelo atual presidente, Joe Biden.

A declaração, publicada em sua conta no Truth Social, chegou um dia depois que Joe comutou as sentenças de quase todos os prisioneiros federais condenados à morte, mantendo apenas três casos excepcionais: Dzhokhar Tsarnaev, autor do atentado da maratona de Boston em 2013; Robert Bowers, responsável pelo ataque na sinagoga Árvore da Vida; e Dylann Roof, culpado do tiroteio na igreja AME Mãe Emanuel em 2015.

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"Protegerei as famílias e as crianças americanas de violadores violentos, assassinos e monstros", afirmou Trump, destacando que seu governo buscará a máxima pena para os crimes que se qualificarem.

Biden, por sua vez, justificou sua decisão argumentando que os Estados Unidos devem restringir o uso da pena de morte em nível federal apenas para casos de terrorismo e crimes de ódio que resultem em assassinatos em massa.

Desde o início de seu mandato, o democrata impôs uma moratória às execuções federais, e as recentes comutações visam reforçar essa posição, dificultando a possibilidade de que um futuro governo reative essas penas de forma generalizada.

Embora Trump não possa reverter as comutações já concedidas por Biden, o republicano deixou claro que sua administração retomará uma política rígida contra o crime, estabelecendo um contraste significativo com a política do atual governo democrata.

A promessa do empresário, em um contexto de divisões sobre a pena de morte, abre o debate sobre a aplicação dessa medida em um país onde as políticas criminais costumam ser um tema central nos ciclos eleitorais.

No mês de outubro, enquanto fazia campanha, Trump reiterou sua proposta de aplicar a pena de morte a imigrantes que assassinarem cidadãos americanos ou agentes da lei.

"Solicito a pena de morte para qualquer imigrante que mate um cidadão americano ou um agente da lei", declarou durante um comício na cidade de Reno, Nevada.

Perguntas frequentes sobre a pena de morte e políticas de Donald Trump

Quais mudanças Donald Trump planeja implementar em relação à pena de morte?

Donald Trump planeja ordenar ao Departamento de Justiça que busque "com vigor" a pena de morte em casos de crimes violentos, destacando um contraste com as medidas de clemência adotadas por Joe Biden.

Como a postura de Trump contrasta com as políticas de Biden sobre a pena de morte?

Trump busca uma política firme a favor da pena de morte para crimes violentos, enquanto Biden comutou penas de morte e impôs uma moratória às execuções federais, limitando seu uso a casos excepcionais como terrorismo e assassinatos em massa motivados pelo ódio.

O que Trump propõe em relação à pena de morte para imigrantes que cometerem crimes graves?

Trump propôs aplicar a pena de morte a imigrantes que assassinem cidadãos americanos ou agentes da lei. Essa proposta é parte de sua abordagem mais rigorosa em relação à imigração e à segurança nacional.

Por que Biden comutou as sentenças de 37 condenados à morte?

Biden comutou as penas como parte de sua posição contra a pena de morte, buscando avançar em direção a um sistema judicial que priorize a reabilitação e a equidade, exceto em casos excepcionais de terrorismo e assassinatos em massa motivados por ódio.

Que impacto poderiam as políticas de Trump ter sobre a pena de morte no sistema judiciário dos EUA?

As políticas de Trump podem reativar o uso da pena de morte de forma mais ampla, contrastando com a moratória e as comutações de Biden, e gerando um debate sobre a aplicação dessa medida em um país onde as políticas criminais são um tema central nos ciclos eleitorais.

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Redação da CiberCuba

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