Os vizinhos de Luyanó, no município habanero de Diez de Outubro, manifestam sua insatisfação e preocupação com a escassez de água que enfrentam há semanas.
Os afetados, especialmente as mulheres, exigem uma solução para essa problemática, que se soma aos prolongados e constantes apagões e a outras dificuldades sociais que impactam a vida cotidiana dos cubanos.
“É um abuso o que estão fazendo conosco. Mais de uma semana sem água; quando chega, mal sai um fio e logo vai embora. Até quando?”, denunciou uma usuária no grupo do Facebook “Só gente de Luyanó e arredores”.
No mesmo grupo, outra vizinha afirmou que sua filha não iria à escola até que o serviço de água fosse restabelecido e alertou sobre a formação de um novo evento meteorológico próximo a Cuba para a próxima semana.
O desespero se reflete em múltiplas publicações: “8 dias sem água em Luyanó, por favor”, “Luyanó sem água, precisamos de água”, “Até quando essa situação da água? Se alguém encontrou uma nascente, por favor avise”.
No entanto, as queixas dos vizinhos contrastam com as informações divulgadas pela Assembleia Municipal do Poder Popular de Diez de Outubro nas redes sociais, que afirmam que no Conselho Popular de Luyanó está sendo fornecida água por meio de métodos alternativos. “As delegadas e representantes das organizações colaboram na distribuição do precioso líquido”, destacaram.
Além disso, explicaram que os problemas no fornecimento de água às residências se devem a “problemas de pressão na bomba e aos ciclos de distribuição”.
Nesta terça-feira, moradores do município de Boyeros bloquearam o tráfego na avenida Rancho Boyeros e na ponte de 100, devido à falta de eletricidade e água.
Os moradores da área colocaram galhos de árvores no meio da via para chamar a atenção do governo para a grave situação que enfrentam, de acordo com um vídeo divulgado pelo meio independente Cubanet.
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