Alerta no Oriente de Cuba: Chuvas persistentes ameaçam com mais inundações

As precipitações, que têm sido frequentes nas últimas 24 horas, estão associadas a uma frente fria e à instabilidade de uma onda tropical ao sul da região.

Inundaciones en Baracoa © Facebook / Primada Visión
Inundações em BaracoaFoto © Facebook / Primada Visión

O Centro de Previsões do Instituto de Meteorologia de Cuba alertou nesta sexta-feira sobre a continuidade de chuvas fortes e intensas no nordeste do país, especialmente nas províncias de Holguín e Guantánamo, onde são relatadas severas inundações desde de madrugada.

Uma nota explica que as precipitações, que têm sido frequentes nas últimas 24 horas, estão associadas a uma vaguada frontal e àinstabilidade de uma onda tropical ao sul da região.

As autoridades anunciaram evacuações em povoados inundados, incluindo Baracoa e Cabacú, onde as intensas chuvas transbordaram rios como o Miel e alagaram ruas, piorando uma situação já crítica após a passagem do furacão Oscar.

O primeiro-ministro cubano, Manuel Marrero Cruz, disse na sexta-feira que começarão as evacuações em Baracoa e pediu aos moradores que fiquem alerta e sigam as instruções de evacuação devido ao aumento da periculosidade na região.

Nota

A angústia entre os residentes cresce, já que muitas famílias se encontram em uma situação desesperadora. Eriner Labañino, um habitante de Baracoa, compartilhou que sua casa está inundada, com mais água dentro do que fora. A falta de eletricidade, água potável e combustível agrava ainda mais as condições de vida na região.

O meio local Primada Visión reportou que até às 7:00 AM haviam se acumulado 128,8 milímetros de chuva em apenas seis horas, afetando gravemente as ruas Libertad e 1, assim como comunidades como La Playa e El Matadero. A situação é alarmante, com a possibilidade de novos deslizamentos e inundações em áreas já vulneráveis.

As autoridades locais enfatizam a necessidade de seguir as recomendações de emergência e buscar abrigo em locais seguros, enquanto a população enfrenta a falta de recursos e a desinformação em um momento crítico para o Oriente de Cuba, agravado pelos cortes de energia constantes que impedem os residentes de se manterem atentos às notícias do rádio e da televisão.

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