Alertam sobre provável aumento de doenças após inundações em Guantánamo

Duràn disse que poderiam aumentar doenças diarreicas, digestivas e respiratórias, além da dengue e do oropouche.


O diretor nacional de Epidemiologia do Ministério da Saúde Pública de Cuba (MINSAP), Francisco Durán, alertou nesta quarta-feira sobre o aumento do risco de doenças em Guantánamo, uma das áreas mais afetadas pelas recentes inundações associadas ao furacão Oscar.

"Com as imagens que vimos e as informações que nos passaram as equipes de trabalho, são necessárias medidas sanitárias urgentes, especialmente em relação à água", afirmou na televisão nacional Durán, que recomendou ferver a água e usar tabletas de cloro, cuja distribuição já está sendo organizada nas áreas afetadas.

Também insistiu na necessidade de descartar os alimentos estragados e cozinhar adequadamente aqueles que ainda são próprios para o consumo.

Durán alertou que os casos de doenças diarreicas, respiratórias e digestivas podem se manifestar imediatamente; mas o risco de dengue e febre do Oropouche aumentará nas próximas semanas devido ao aumento de criadouros de mosquitos.

Disse que a crise sanitária se agrava no país, onde mais de 17 mil pacientes estavam internados na semana passada, muitos em cuidados intensivos, devido à epidemia de dengue que afeta a maior parte do território.

O epidemiologista destacou que 14 províncias apresentam casos de dengue, enquanto o vírus Oropouche foi detectado em 15.

Em seu último relatório televisivo, o funcionário destacou a necessidade de um atendimento clínico precoce, especialmente em crianças, que devem ser hospitalizadas ao menor sinal da doença, pois podem se complicar rapidamente se não receberem a hidratação adequada.

Publicação emFacebook

Em meio a esta situação, uma cubana expressou no Facebook sua dor pela morte de uma menina de 8 anos no município de Güira de Melena, supostamente devido ao dengue.

"Meu município chora a perda dessa menina... os médicos costumam dizer que é viral e que basta com repouso e abundante líquido, mas em apenas uma semana as crianças acabam em estado grave", disse a mulher, que instou as famílias a não abaixarem a guarda diante dos sintomas em menores de idade.

O que você acha?

COMENTAR

Arquivado em:


Você tem algo a relatar? Escreva para a CiberCuba:

editores@cibercuba.com +1 786 3965 689