Uma jovem cubana identificada como Karla Prieto e mãe de pelo menos três crianças faleceu na quarta-feira nos Estados Unidos após seu marido lhe disparar com uma arma de fogo.
A mãe da vítima, Caridad Arocha, confirmou que o fato ocorreu no mesmo dia do aniversário de sua filha, neste 23 de outubro: "Hoje minha filha Karla faz aniversário, mas hoje mesmo o marido a matou, deu um tiro e ela está morta", disse a mulher no Facebook.
Agregou que a jovem deixa vários filhos, sem precisar quantos. Em seu perfil no Facebook, aparece um menino e duas gêmeas de cerca de dois anos.
"Minha prima linda, hoje que deveria ser um dia de alegria, nós te dizemos adeus; e que esse Deus que existe te tenha na glória e faça pagar a esse desgraçado que acabou com a sua vida, eu e sua família te despedimos com muita dor no mesmo dia do seu aniversário", publicou por sua parte um familiar de Prieto.
Cedo pela manhã, Arocha havia deixado nas redes uma mensagem de felicitação para sua filha, onde lhe desejava um feliz aniversário e expressava orgulho pela jovem.
Dezenas de pessoas comentaram as publicações nas redes sobre o trágico evento, incluindo a atriz Tahimí Alvariño, próxima da família.
"Cachita, sinto muito!! Não consigo parar de pensar em você, te abraço à distância e desejo muita força para enfrentar essa prova tão difícil", escreveu.
A oficialista Federação de Mulheres Cubanas (FMC) admitiu que mais de 16.000 mulheres e meninas, de 9.579 famílias, vivem em situação de violência no país. No entanto, em meio à crise migratória cubana, é difícil quantificar quantas mulheres da ilha vivem essas situações quando emigram.
Em agosto passado, uma cubana de 32 anos identificada como Indira Almaguer foi assassinada a facadas na cidade de Louisville, em Kentucky, mãos de seu ex-parceiro, Marcelino Fonseca, também de nacionalidade cubana.
Também em abril, Yessenia Rodríguez Márquez, uma cubana que estava apenas nove meses nos EUA, foi assassinada pelo namorado, identificado como Alexander Roque.
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