Armada da Colômbia resgata 16 migrantes no alto-mar, incluindo um cubano.

Os migrantes foram detidos no sábado passado, 5 de outubro.


Um cidadão cubano foi resgatado, junto com outras 15 pessoas, pela Armada da Colômbia, enquanto se dirigiam em uma embarcação rústica para países da América Central.

Em Águas de San Andrés e Providência, a Armada Nacional colombiana encontrou uma embarcação chamada “Yong King”, que na noite do último sábado, 5 de outubro, navegava com 16 migrantes a bordo e dois tripulantes, informou El Espectador.

Além do cubano, também viajavam no barco sete adultos e quatro menores de idade venezuelanos, assim como quatro pessoas oriundas de Kosovo, cujo objetivo era tocar terra na América Central para continuar sua travessia em direção aos Estados Unidos.

O capitão de fragata, Guillermo Lozano, disse à imprensa que "aparentemente, a embarcação se dirigia para as costas nicaraguenses. Estava a 25 milhas náuticas de San Andrés em direção ao sul".

Lozano também ressaltou que “entre os 16 migrantes encontra-se um bebê de sete meses, que é o de menor idade que encontramos ao longo do ano, em relação aos migrantes”.

Na conta X do meio Reporte Ya compartilharam um vídeo do resgate e detenção dos 16 migrantes, no qual se pode ver como os do barco tentaram escapar diante da chamada de atenção dos guardacostas.

Finalmente, foram escoltados até a terra e supervisionados pelas autoridades competentes, incluindo uma revisão de seu estado de saúde.

Em junho deste ano, outro cubano foi detido pela Armada da Colômbia junto com 31 migrantes irregulares que se dirigiam em embarcações precárias para países da América Central.

Os migrantes foram levados ao cais da Estação de Guardacostas de San Andrés, onde foi avaliado o estado de saúde e foram colocados à disposição das autoridades migratórias. Os menores de idade ficam sob a custódia do Instituto Colombiano do Bem-Estar Familiar.

A presença de cubanos nas rotas migratórias em direção aos Estados Unidos é reflexo do desespero da sociedade para escapar das carências econômicas que se vivem na ilha, as quais se agravaram nos últimos cinco anos.

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