Madre cubana denuncia que a su hijo con un tumor le quitaron la dieta de leche: "A pouca merda que lhe dão"

"O tumor do meu filho é benigno, mas muito agressivo, ele tem o crânio desfeito. Como vão tirar o leite dele, como não vão renovar a dieta?"


Uma mãe cubana denunciou que seu filho de 10 anos, que tem um tumor no olho direito, teve a dieta alimentar (apenas de leite, não de carne) vencida e informaram que não podem renová-la.

Eliannis Ramírez fez uma transmissão ao vivo em seu perfil no Facebook e explicou que seu filho padece de um neurofibroma plexiforme, um glaucoma secundário ao tumor, uma neurofibromatose tipo 1 e ainda tem um buraco no crânio, "esperando por um tratamento que o MINSAP ainda não comprou".

"Resulta que a meu filho se venceu a dieta, com todos os diagnósticos que ele tem (...). Eu preciso que alguém do governo me explique e me diga como Damir vai tomar leite", demandou.

Indignada, a mulher detalhou que os médicos que tratam da criança dizem que não podem prescrever uma dieta porque o tumor é benigno, sem levar em conta os danos que ele possui e que sofre de uma doença crônica muito estranha.

"Agora eu tenho que correr atrás da doutora, para ver se ela me inventa uma dieta, porque tudo é assim, tudo é uma invenção, uma maneira de conseguir, uma compra; se a pessoa não dá dinheiro, não resolve nada", sublinhou.

"Eu sabia que iam me dizer que não, porque o tumor do meu filho é benigno. Mas é muito agressivo, porra, está destruindo o crânio dele. Como vão tirar o leite dele, como não vão renovar a dieta, a pouca merda que ele recebe? Não tirem, caralho!", exigiu.

Horas depois de compartilhar o vídeo, Eliannis informou que finalmente a doutora do consultório renovou a dieta, mas na Oficina de Controle e Distribuição de Alimentos (OFICODA) não a aceitaram porque esse tipo de dieta só pode ser autorizada por um especialista.

"Mas que especialista? Para o tipo de doença do Damir em Cuba não há. Tudo é uma confusão e uma invenção", questionou.

Em outra publicação, a mulher pediu que alguém lhe vendesse um modelo de dieta (original) para que pudesse ser renovado, pois na OFICODA "não há um papelzinho, não há vergonha".

Captura de Facebook / Eliannis Ramírez

Em setembro do ano passado, esta mãe denunciou a precariedade do sistema de saúde pública em Cuba, desesperada pela situação do menino, que está há anos esperando por uma operação que não chega.

Em uma mensagem na Internet, perguntou ao governante Miguel Díaz-Canel quanto ela deve pagar para que operem no menino.

"Por favor, presidente Díaz-Canel, diga-me quanto custa a operação do tumor no olho do meu filho em uma das clínicas privadas que existem em Cuba. Quero saber para arrecadar dinheiro e ver se posso operá-lo. Se eu tiver que pedir esmolas, também pedirei. Apenas diga-me o preço porque sei que nessas clínicas há sim pessoal médico e recursos", disse.

O filho de Eliannis se chama Geobel Damir Ortiz Ramírez e vive em Bayamo, mas se trata no hospital pediátrico Juan Manuel Márquez, de Marianao.

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