O sistema de ar condicionado do Terminal 3 do Aeroporto Internacional José Martí de Havana apresentou avanços após as recentes reparações, mas os resultados não são uniformes em todas as áreas.
Eduardo Rodríguez Dávila, Ministro dos Transportes, informou no Facebook que, embora o “chiller” central, que é fundamental para manter um clima adequado, tenha sido reparado e o sistema principal funcione com maior estabilidade, ainda persistem áreas onde o conforto térmico não foi totalmente restabelecido.
O titular da pasta explicou que, desde maio, quando foram abordados os problemas do sistema após numerosas críticas, apenas conseguiram instalar oito dos dez equipamentos alternativos “rooftop”, destinados a mitigar o impacto do funcionamento deficiente do sistema principal.
Daí que Rodríguez se jactou ao informar que os equipamentos melhoraram notavelmente a situação em áreas com maior fluxo de passageiros, como as salas de espera final e as zonas de imigração e chegadas; no entanto, reconheceu que ainda há setores críticos, como os corredores rumo à zona de imigração e as áreas posteriores à alfândega, que continuam sem alcançar as temperaturas ideais para o conforto dos viajantes.
O anterior evidencia que, embora tenham sido feitos esforços para melhorar a situação, a solução continua sendo parcial e não garante uma experiência satisfatória em todas as áreas do terminal.
CACSA, a Corporação da Aviação Cubana, prometeu continuar com gestões para adquirir equipamentos de maior capacidade que tragam o clima da Terminal 3 aos padrões de conforto iniciais, apontou Rodríguez.
No obstante, até que essas ações se concretizem e a instalação dos equipamentos restantes seja finalizada, muitos passageiros continuarão enfrentando incomodidades térmicas em sua passagem por esta terminal, vital para a chegada e partida de viajantes ao país.
"A situação atual é diferente, a temperatura comum do aeroporto tem se restabelecido paulatinamente e deve continuar melhorando nos próximos meses", presumiu o titular de transporte.
Rodríguez adiantou que nas próximas semanas haverá novas melhorias com a ampliação do terminal, o que poderá reduzir o tempo de permanência nas zonas mais afetadas.
Vários meses depois que as pessoas mostraram sua indignação pelas altas temperaturas no aeroporto de La Havana, Irán Cueto Carmona, diretor geral, em julho passado, apareceu em um vídeo explicando que estão trabalhando de forma ativa para resolver a falta de ar condicionado na instalação.
O diretor indicou que os “problemas” com o sistema de climatização da Terminal 3 do Aeroporto Internacional José Martí tiveram origem em uma avaria da qual não ofereceu detalhes.
No entanto, o principal aeroporto de Cuba anunciou em julho em suas redes sociais que "nas próximas horas" esperavam ter resolvido o problema do ar condicionado após a instalação de um novo sistema de climatização.
"Com a chegada de novos recursos materiais e o empenho de quem não tem descansado diante da tarefa, o Aeroporto Internacional José Martí consegue continuar dando passos positivos na recuperação do sistema de climatização dos salões da Terminal Aérea n. 3", pôde-se ler em uma publicação otimista no Facebook.
No obstante, embora tenha sido solucionado de maneira parcial, o próprio Ministro dos Transportes esclareceu que não era a solução para o problema que afeta os passageiros desde o mês de maio último, mas presumiu a implementação como um “importante avanço no caminho para o restabelecimento do sistema de clima da Terminal 3 e sua posterior modernização”.
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