Um barco carregado com combustível JET A1 para aviões chegou ao porto de Havana, segundo informou a empresa CUPET por meio do Noticiero Nacional de Televisão (NTV).
Este fornecimento garantirá as operações aéreas em Cuba durante o mês de dezembro e nos primeiros dias de janeiro, aliviando temporariamente a crise de escassez de combustível que afeta os aeroportos do país.
“Descargam em Havana barco com combustível JET A1 para aviões. Está garantido para todo o mês de dezembro e início de janeiro. Informação da CUPET no NTV das 1”, indicou em suas redes sociais o jornalista oficialista Lázaro Manuel Alonso.
A chegada dessa carga ocorre em um momento crítico, uma vez que dias atrás foi informado que os aeroportos cubanos estavam prestes a ficar sem combustível para as companhias aéreas internacionais.
No dia 30 de novembro, fontes relataram que vários aeroportos, incluindo os de Varadero e Havana, operavam com quantidades mínimas de JET A1, limitando o abastecimento a voos nacionais e forçando alguns voos internacionais a buscar alternativas fora do país.
Após uma agitação nas redes sociais de simpatizantes do regime cubano desmentindo o que foi dito anteriormente, neste domingo, o Instituto de Aeronáutica Civil de Cuba (IACC) cancelou a notificação prévia que alertava as companhias aéreas internacionais sobre a falta de combustível.
A decisão foi tomada após confirmar a chegada da carga que garantiria as operações aéreas.
No entanto, especialistas do setor consideram que essa medida reflete a frágil situação dos suprimentos de combustível no país. A escassez de combustível JET A1 não é um problema isolado, mas sim parte de uma crise energética mais ampla em Cuba.
A redução das importações de petróleo e seus derivados, combinada com problemas logísticos internos, afetou não apenas o transporte aéreo, mas também o terrestre e a geração de energia elétrica.
Durante novembro, a escassez de combustível gerou cancelamentos de voos e atrasos nos itinerários, complicando ainda mais a situação econômica e logística do país.
Embora a chegada do navio alivie temporariamente a crise, os especialistas alertam que o fornecimento anunciado cobrirá apenas um mês e alguns dias, por isso persiste a incerteza sobre as operações aéreas no futuro próximo.
As autoridades ainda não forneceram detalhes sobre a procedência da carga nem sobre os planos de longo prazo para garantir o fornecimento contínuo de combustível para aviões.
A situação exemplifica a necessidade de soluções estruturais para enfrentar os desafios logísticos e energéticos que afetam a ilha. Enquanto isso, o país enfrenta uma corrida contra o tempo para garantir novos acordos que evitem o colapso de suas operações aéreas.
Perguntas frequentes sobre a crise de combustível nos aeroportos de Cuba
Qual é o impacto da chegada do navio com combustível em Havana?
A chegada do navio com combustível JET A1 a Havana garante temporariamente as operações aéreas em Cuba durante dezembro e os primeiros dias de janeiro, aliviando a crise de escassez de combustível nos aeroportos do país.
Por quanto tempo se espera que dure o fornecimento de combustível JET A1?
O fornecimento de combustível JET A1 que chegou a Havana está garantido para todo o mês de dezembro e os primeiros dias de janeiro, o que cobre aproximadamente um mês e alguns dias de operações aéreas.
Quais problemas Cuba enfrenta com o fornecimento de combustível aéreo?
Cuba enfrenta uma crise energética mais ampla que afeta não apenas o setor aéreo, mas também o terrestre e o elétrico. A escassez de combustível aéreo JET A1 é parte dessa crise, agravada pela diminuição das importações de petróleo e problemas logísticos internos.
Como a escassez de combustível afeta os voos internacionais em Cuba?
A escassez de combustível levou vários aeroportos a operar com quantidades mínimas de JET A1, limitando o reabastecimento a voos nacionais e obrigando os voos internacionais a buscar alternativas fora do país.
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