Forças Armadas de Cuba participam de desfile militar na Nicarágua.

Os países participantes fazem parte de um acordo anterior em matéria militar.


Um contingente representativo das Forças Armadas Revolucionárias (FAR) de Cuba participou na semana passada de um desfile militar na Nicarágua, um dos países aliados do governo cubano na região.

O desfile militar, nomeado “Pueblo-Ejército”, foi liderado pelo ditador Daniel Ortega Saavedra; e pela Vice-Presidenta nicaraguense e esposa de Ortega, Rosario Murillo Zambrana, e comemorava o 45º Aniversário da Fundação do Exército da Nicarágua.

Junto aos participantes cubanos, estiveram representantes das forças armadas da República Popular da China, de Honduras, do México, da Federação da Rússia e da Venezuela, junto a distintos regimentos de unidades militares terrestres, navais e aéreas da Nicarágua.

Precisamente, os países participantes no evento são aqueles que fazem parte do decreto presidencial 14/2023, pelo qual o mandatário Daniel Ortega autorizou a entrada na Nicarágua de tropas, embarcações e aeronaves das forças armadas da Rússia, México, Cuba, Venezuela, Estados Unidos e vários países centro-americanos, a partir de 1º de janeiro de 2024.

Esse ingresso, de um número, estabelecido por categorias, de pessoal militar estrangeiro, foi estabelecido pelo governo daquele país com fins de intercâmbio e assistência humanitária de benefício mútuo em caso de situações de emergência, segundo a informação oficial.

Ortega, férreo aliado da ditadura cubana, autorizou a entrada em território nicaraguense de forma rotativa de 50 efetivos das FAR para “realizar intercâmbios e atividades de caráter humanitário com membros do Exército da Nicarágua”.

De maneira paralela, também permitiu a entrada em Cuba de forma rotativa de 50 elementos do Exército da Nicarágua para cumprir as mesmas condições estabelecidas no intercâmbio.

Cuba e Nicarágua mantêm um estado de relações diplomáticas que evoluíram ao máximo nível. Esses países, acompanhados da Rússia e da Venezuela, representam uma "ameaça à segurança e estabilidade no hemisfério ocidental", afirma a plataforma peruana Expediente Público.

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