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Jovem assaltado com facão em Holguín pede ao pai para tirá-lo do país: "Que ele tente por Nicarágua."

"O menino vê que tudo se torna difícil com os problemas dos apagões em Cuba e não possui as condições necessárias para a sua evolução", disse o pai.

Lester Domínguez Ortiz y su padre Dennis Domínguez © Dennis Domínguez / Facebook
Lester Domínguez Ortiz e seu pai Dennis DomínguezFoto © Dennis Domínguez / Facebook

Lester Domínguez, o jovem que está em uma cadeira de rodas há mais de um ano após sofrer um assalto violento com um facão em Holguín, pediu ao seu pai para tirá-lo do país, porque em Cuba não existem condições para a sua recuperação.

Dennis, o pai do jovem, relatou em seu perfil do Facebook que neste momento está tentando ingressar o jovem no hospital Julito Díaz de Havana, para começar alguma terapia que permita ele voltar a andar.

"O menino vê que tudo se torna difícil com os problemas dos apagões em Cuba e não tem as condições necessárias para tal evolução, ele me diz que a melhor forma que posso ajudá-lo é saindo do país", disse.

Temos muitos familiares no exterior e, no final, sempre com uma mão atrás e outra à frente, e para não estar pedindo esmola para sua recuperação, ele me diz para tentar por Nicarágua. Vamos ver se consigo satisfazê-lo, mesmo que seja a última coisa que eu faça na vida", enfatizou.

Não é a primeira vez que Dennis menciona a possibilidade de tirar seu filho de Cuba, com medo de que o jovem não se recupere totalmente da crise que o sistema de saúde está enfrentando.

No início de novembro, este pai heróico mostrou sua determinação em levá-lo. "Esperamos que continue melhorando, para que possamos levá-lo, mesmo que seja para a Nicarágua, porque é preciso continuar sua reabilitação, que já dura oito meses, e em Cuba não há recursos", lamentou.

Dias depois, anunciou que tentaria fazer a travessia da Nicarágua para os Estados Unidos, pois não via clareza no procedimento do visto humanitário.

O próximo passo será em Nicarágua, pois não vemos de forma alguma claro obter visto de ajuda humanitária dos EUA e não podemos ficar de braços cruzados...", sublinhou.

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