O governo arrendou 750 ônibus a particulares para o transporte de passageiros.

O ministro acusa os ônibus arrendados de trazer desorganização, acesso irregular aos combustíveis e uma desregulamentação dos preços.

Guagua en Cuba (Imagen de referencia) © CiberCuba
Guagua em Cuba (Imagem de referência)Foto © CiberCuba

O governo cubano arrendou 750 ônibus a empreendedores privados para o transporte de passageiros, uma modalidade que alivia um pouco a crise pela qual passa o transporte público na Ilha.

Eduardo Rodríguez Dávila, titular do setor, explicou que o objetivo de arrendar veículos estatais a formas de gestão não estatais era recuperar carros em mau estado, que não estavam funcionando e que exigiam investimentos para sua reparação, da qual seriam responsáveis os arrendatários, assim como os gastos correntes para manter os meios funcionando.

"Al fechamento de junho de 2024, 750 ônibus e 106 semi-ônibus foram alugados no país, dos quais 551 (73,5%) e 49 (46,2%), respectivamente, já estavam em operação", detalhou no Facebook.

Captura de Facebook / Eduardo Rodríguez Dávila

Quatro províncias abrangem 61,5% dos meios arrendados: Santiago de Cuba (302), Holguín (289), Granma (223) e Guantânamo (129). Os territórios com uma incidência mais baixa são: Ilha da Juventude (1), Sancti Spíritus (9), Mayabeque (15) e Artemisa (17).

O dirigente reconheceu que os veículos alugados têm desempenhado um papel ativo no transporte, tanto local quanto nacional.

No entanto, os acusa de trazer desorganização, acesso irregular a combustíveis e outros materiais, falta de disciplina e uma desregulamentação dos preços. "Isto último gera incompreensão na população por serem veículos estatais", disse.

Rodríguez Dávila expressou que é preciso "resolver essas irregularidades" e anunciou próximas ações "para colocar ordem nesta importante alternativa".

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