Uma mãe cubana identificada como Solange Romero, residente em La Guinera, Arroyo Naranjo, pediu ajuda para ela e seus filhos em meio à desesperadora situação de habitação em que se encontram.
A jovem tem cinco filhos, está grávida de gêmeos e vive em condições de extrema pobreza em uma casa de madeira que se inunda toda vez que chove.
Em uma transmissão ao vivo publicada no Facebook, explicou que toda vez que chove, precisa subir para a cama com seus filhos até que a tempestade passe, devido às infiltrações no teto de sua precária moradia.
Apesar de estar inscrita no plano demográfico desde 2021 por ser mãe de cinco filhos, não recebeu nenhuma ajuda concreta nem solução para sua situação de vulnerabilidade, relatou.
"É muito difícil ter que subir na cama com seus filhos sem saber o que fazer, não há saída", lamentou.
La Güinera é um dos bairros mais pobres de Havana e onde milhares de pessoas se manifestaram no dia 11 de julho de 2021.
O caso de Solange não é único em Cuba. Em janeiro deste ano, outro caso semelhante comoveu dezenas de cubanos, quando a história de Yuliet, uma mãe de sete filhos que vivia em condições de extrema pobreza na província de Camagüey, veio à tona.
Yuliet, de 31 anos, não tinha recursos suficientes para alimentar ou vestir seus filhos, e sua moradia estava em um estado deplorável, com toda a família dormindo em uma única cama.
Dezenas de mães cubanas vivem com vários filhos em situação de pobreza extrema, enquanto o regime é incapaz de lhes fornecer uma vida digna.
Apesar de que as autoridades prometeram priorizar as mães com mais de três filhos na resolução de problemas de habitação, a realidade é que muitas mulheres como Solange e Yuliet continuam vivendo em condições inaceitáveis, sem acesso a recursos básicos nem soluções à vista.
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