Governo cubano entrega quatro casas de madeira a famílias vulneráveis.

As quatro beneficiadas com essas casas são mães cubanas que não tinham residências.


No município de Camagüey, quatro famílias receberam novas casas de madeira, como parte de uma política do Estado cubano destinada a proteger as pessoas em situação de vulnerabilidade.

Esta iniciativa, que prioriza comunidades na periferia e bairros em transformação, tem sido aclamada pelas autoridades políticas como um esforço significativo para melhorar as condições de vida dos cidadãos, mas seu impacto social é mínimo.

A realidade por trás desta ação está longe de ser ideal. As casas entregues foram construídas com materiais de baixa qualidade e com acabamentos deficientes, necessitando de restaurações a curto prazo, como reconheceu o próprio governo.

O Estado destinou em Camagüey apenas cinco milhões de pesos cubanos para este projeto. A iniciativa é insuficiente diante da grande demanda por casas que existe na província e no país.

Milhares de famílias em Cuba continuam sem acesso a uma habitação digna, uma situação que se agrava com o passar do tempo, o aumento dos preços dos materiais de construção e os contínuos desabamentos por toda a ilha.

O governo cubano não cumpre repetidamente o plano de construção de moradias, enquanto não falhou na construção de hotéis, apesar da baixa ocupação que estes apresentam.

Ao final de 2023, apenas cerca de 13.300 imóveis foram concluídos em Cuba, o que representa apenas 54% do plano anual, deixando milhares de famílias sem lar e refletindo a ineficácia das políticas habitacionais do regime.

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