Um cubano denunciou o despejo de sua avó octogenária de sua casa em Bayamo, Granma, e condenou a total inação da Polícia Nacional (PNR), que não aceitou receber a denúncia.
No grupo do Facebook Revolico em Havana, o usuário Ali Sami publicou duas postagens com horas de diferença, nas quais detalha a situação que está vivendo a senhora Libia Sablon Aguilera, que apresenta uma fratura de quadril aos 83 anos de idade.
Sami explica que um policial usou seu uniforme junto com duas mulheres que supostamente trabalham em habitação para fazer uma propriedade falsa do domicílio.
Devido ao desalojo, sua avó sofreu uma isquemia cerebral.
Embora sem dar detalhes do porquê se apresentou em Santiago de Cuba, o jovem fez saber que a PNR daquela província não aceitou sua queixa e “permite que seus funcionários e trabalhadores se prestem para tal vileza".
“Tenho todo o direito de denunciar”, expôs antes de acrescentar: “Não há direitos, não há leis”.
Em maio, um jovem casal cubano, junto com três crianças doentes, denunciou viver em condições precárias sem receber ajuda do governo, e representantes do regime os ameaçaram com despejo da residência que ocupam.
"Neste país, dizem que ajudam as mães e as crianças, mas é mentira. Aqui ninguém recebe ajuda", disse a mãe na última segunda-feira em um vídeo compartilhado pelo usuário Café com chícharos (@DiazVismar38292) na rede social X.
O pai das três crianças –pelo menos duas delas muito pequenas, conforme se pode ver na postagem–, indicou que dormiam em colchões jogados no chão devido à crítica situação que enfrentavam.
Embora nem o vídeo nem a publicação forneçam detalhes sobre o local de residência dessa família numerosa, como a localidade ou o endereço, expuseram a precariedade em que vivem, que afetava especialmente as crianças.
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