Detêm jovem cubano por suposta saída ilegal em Villa Clara

A denúncia foi feita pelo ativista cubano Félix Llerena.

Walter Jesús Rodríguez © Facebook/Félix Llerena
Walter Jesús RodríguezFoto © Facebook/Félix Llerena

Um jovem cubano foi detido recentemente na província de Villa Clara, acusado de uma suposta saída ilegal do país.

O ativista Félix Llerena fez a denúncia nas redes sociais, onde exige a liberação de Walter Jesús Rodríguez, um jovem com o qual compartilha laços desde a infância.

“Conheço Walter Jesús Rodríguez desde criança, seu irmão é meu amigo de infância”, escreveu Llerena em seu perfil no Facebook.

Captura de Facebook/Félix Llerena

Da mesma forma, apontou que o jovem estava “sequestrado na Segurança do Estado G2 de Santa Clara, acusado de uma suposta saída ilegal. Walter não é um criminoso! E ele não precisa estar lá. Eu responsabilizo o regime cubano pelo que possa acontecer com Walter”.

A detenção de Rodríguez ocorreu em uma praia, onde, aparentemente, o jovem se encontrava com outras pessoas, se banhando, segundo um áudio ao qual teve acesso CiberCuba.

“Le levaram preso desde a praia... Eles não tinham nenhuma prova de que estavam em uma saída ilegal, ali não havia barco no meio, nem lancha”, dizem no áudio.

Este não é um caso isolado e, embora a denúncia de Llerena busque visibilizá-lo, os cubanos que são detidos por essa causa passam muito trabalho para defender seus casos.

Em 2023, o jovem habanero Luis Yoilán Puebla Polanco foi condenado a 10 anos de prisão após uma tentativa frustrada de saída ilegal do país a partir de Villa Clara em um julgamento corrupto, afirmou sua mãe.

Enquanto há alguns dias foi revelado que uma delação deixou vários detidos nas proximidades da praia de Juan Francisco, em Camajuaní, Villa Clara.

Os fatos ocorreram quando um grupo de moradores da cidade, a maioria homens jovens, mas também mulheres e crianças, estava prestes a sair ilegalmente de Cuba, mas foi interceptado pela polícia e preso.

Segundo explicou a CiberCuba, um vizinho da área, na cidade comenta-se que alguém ouviu os integrantes do grupo planejando a saída ilegal através do pátio de uma casa e alertou a Polícia Nacional Revolucionária (PNR), que abortou a operação.

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