A saúde pública continua sendo uma importante fonte de financiamento para o regime cubano, como demonstra o recente anúncio do governo de Honduras, que pagará mais de um milhão de dólares para formar 170 médicos em 23 especialidades na ilha caribenha.
Um vídeo que circula nas redes sociais explica que o governo de Xiomara Castro enviará 170 médicos a Cuba para estudar, por meio do programa Becas Solidarias, pelo qual pagará ao regime em Havana a quantia de 30 milhões de lempiras (aproximadamente 1,2 milhões de dólares).
Os médicos foram selecionados dos 18 departamentos de Honduras, com um enfoque em sua proximidade às comunidades onde serão construídos os oito hospitais planejados durante a gestão da presidenta Xiomara Castro.
No entanto, o financiamento do regime também inclui as mal chamadas "missões médicas".
Em fevereiro último, o Colégio Médico de Honduras (CMH) denunciou privilégios salariais para os médicos cubanos que estão chegando ao país centro-americano, em detrimento dos médicos locais.
Samuel Santos, do CMH, disse à emissora HRN que não existe equidade em relação aos salários, pois enquanto um especialista hondurenho ganha 35.000 lempiras, um cubano receberá 2.000 dólares (cerca de 49.520 lempiras).
No entanto, os profissionais cubanos mal recebem a metade do dinheiro que o governo hondurenho paga por cada um deles.
No entanto, apesar das críticas, o governo desse país deu as boas-vindas em fevereiro a uma brigada de 120 médicos especialistas de Cuba, que trabalharão lá durante dois anos, relatou a agência francesa AFP.
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