O Ministério da Saúde Pública (MINSAP) de Cuba está negando a ajuda a uma mãe que quer operar seu filho no exterior, porque no país não há solução para o seu caso.
Ana María Sosa Cuesta, mãe cubana de três filhos menores de idade, compartilhou em seu mural do Facebook a história de seu filho de 11 anos, que apresenta no rosto um fibroma osificante juvenil psamomatoide, um tumor benigno de osso muito agressivo, que o deformou totalmente o rosto.
Segundo contou, tudo começou com um hematoma pós-traumático após um golpe que recebeu. O tumor cresceu rapidamente, a ponto de chegar até o chão orbitário: uma estrutura óssea formada pelos ossos maxilar, palatino e malar.
O menino foi operado em março no hospital infantil Juan Manuel Márquez, em Havana. Um mês e meio depois, tiveram que levá-lo à comissão de tumores de cabeça e pescoço do Instituto Nacional de Oncologia e Radioterapia (INOR), devido ao rápido crescimento da lesão, pouco comum, mas de alto risco de destruição.
"Se nos explica que existe uma única opção para o menino, que requer uma cirurgia de alta complexidade que inclui reconstrução facial com técnicas e meios que não estão disponíveis em nosso país, por isso decido gerenciar um visto humanitário para meu filho", explicou Ana María.
"Hoje me dirigi ao Ministério da Saúde Pública para que me orientassem sobre alguma clínica no exterior que tratasse esse tipo de tumor e a resposta foi que não têm conhecimento de nenhuma. Como nossa academia não vai conhecer algum lugar em qualquer parte do mundo onde realizem esses tratamentos," questionou.
O que você acha?
COMENTARArquivado em: