Uma situação crítica apresenta o Hospital Pediátrico de Camagüey "Eduardo Agramonte Piña", onde não há água potável para as crianças internadas nem para seus familiares.
O jornalista independente José Luis Tan Estrada relatou em seu muro do Facebook que teve que atender na porta da casa de sua tia a um pai desesperado que procurava água para sua filha que está internada na sala de terapia intermediária.
"A menina comeu e não há água para dar a ela", disse o homem angustiado.
Outras mães ratificaram que há dias existe essa situação e que os diretores do hospital "não fazem nada para solucioná-la".
"É desesperador, hoje tive que sair do hospital e carregar água de uma casa. Não mandam um caminhão-pipa, aos chefes de turno também não lhes interessa", apontou uma das afetadas.
Numerosos internautas mostraram sua indignação na publicação.
"Algo tão vital como a água, e que gestão fazem os dirigentes dessa província, é um hospital. Nem sequer têm água para beber, é o cúmulo", questionou uma autônoma.
"Quando alguém pensa que já viu de tudo, isso agora, em um hospital que requer tanta limpeza para evitar complicações, até onde vamos chegar", ressaltou uma aposentada.
" Onde a água nunca falta é nos hotéis, lá tudo é garantido", afirmou uma mãe de família.
"Que coisa mais terrível, pelo amor de Deus do Céu, eu também tenho uma amiga lá com um netinho e até publicou isso no Facebook. Ela está desesperada pelos banheiros também, que têm um cheiro muito ruim e chega aos cubículos", denunciou uma dona de casa.
"As coisas que estão sendo vistas são terríveis, os hotéis e as instalações dos inúteis do PCC com certeza não carecem de nada, eles não se importam com o povo. Nem aos escravos nos tempos da colônia se negava água", criticou um aposentado.
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