Quatro cubanos avançaram nesta quarta-feira para a grande final do salto triplo masculino da atletismo olímpico de Paris 2024, embora as atuações mais destacadas tenham sido dos favoritos Pedro Pablo Pichardo e Jordan Díaz, representantes de Portugal e Espanha, respectivamente.
Pichardo, monarca olímpico vigente, e Díaz, rei europeu há algumas semanas, só precisaram de uma apresentação para cumprir a marca exigida pelos organizadores (17.10), com 17,44 metros e 17,24, nesta ordem.
Lázaro Martínez e Andy Díaz, este último sob a bandeira da Itália, saltaram ambos 16,79 e não conseguiram cumprir o registro, mas a sorte os acompanhou e classificaram nas posições 11 e 12 para a disputa das medalhas.
Os outros dois exponentes da maior das Antilhas disseram sim adeus à competição: Cristian Nápoles (16,67) e Andy Echevarría (16,70), protagonistas de apresentações muito discretas.
Dessa forma, a mesa está servida para um dos eventos mais esperados do esporte rei, pois Pedro Pablo Pichardo e Jordan Díaz já deram o que falar durante o Campeonato Europeu realizado no mês de junho.
O jovem Díaz, de apenas 23 anos, alcançou naquela vez os 18,18 metros para levar a medalha de ouro, com recordes espanhol e continental, além do terceiro melhor registro de todos os tempos, ao ficar a apenas 11 centímetros da primazia mundial em poder do britânico Jonathan Edwards.
No entanto, o concurso foi extremamente acirrado, pois o português cravou seus pontos em 18.04 para conquistar a medalha de prata, só que ninguém esperava sua postura diante da validade do resultado do vencedor.
Em uma extensa publicação no Instagram, Pichardo manifestou publicamente sua dúvida sobre o salto de Díaz e perguntou: “Por que a régua eletrônica se apagou naquele momento? Como sabemos que realmente era de 18,18 metros?”.
O monarca olímpico e universal expressou que lhe “gostaria que a European Athletics, a World Athletics e os juízes responsáveis dessem uma resposta rápida e uma esclarecimento sobre o que aconteceu na fosseta no momento em que o atleta da Espanha fez aquela grande marca”.
E prosseguiu: “Em uma competição desse nível não é normal fazer uma grande marca com o regulador eletrônico desligado”.
Da mesma forma, relatou que seu rival saiu “celebrando sem sequer perceber onde havia aterrizado, já que a régua já estava desligada, mas parece que já sabia que me havia superado mesmo antes da medição e sem ter ligadona régua eletrônica”.
O atuar de Pichardo gerou maior controvérsia entre os expositores desenvolvidos na escola cubana de saltos. Tudo isso alimenta a disputa do triplo masculino em Paris 2024.
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