Um homem de 60 anos morreu em decorrência de um deslizamento que ocorreu na quarta-feira no município habanero de Guanabacoa, confirmaram as autoridades cubanas e vizinhos da vítima.
A notícia foi compartilhada nas redes sociais pelo Conselho de Administração Municipal, segundo o qual o colapso da fachada do edifício número 61 feriu gravemente um vizinho identificado como Miguel, de 60 anos, que foi atendido rapidamente, mas faleceu mais tarde devido à gravidade de seus ferimentos.
A publicação oficial não ofereceu outros detalhes sobre o incidente, mas vários residentes naquela área afirmaram que o fato deixou "todos os vizinhos muito mal", pela situação do fundo habitacional naquela zona.
A internauta Yudaimi Morales explicou que o desabamento ocorreu na rua Cadena, entre Divisão e Versalles, e "matou uma pessoa, um vizinho muito querido", afirmou.
Indignada, a mulher assegurou que o desabamento ocorreu por negligência das autoridades.
A esse respeito, chamou a atender a situação das moradias daquela rua, e assegurou que "se não forem colocadas" muitas mais pessoas vão morrer.
"Por favor, olhe para isso, governo de Guanabacoa, antes que mais desgraças aconteçam", afirmou a mulher.
Por sua parte, o internauta Wilhems Concepción Bejerano relatou que a residência colapsada estava perto da padaria El Iris, em frente à chamada Casa de las Cadenas, que também desabou.
Vários internautas reagiram às publicações afirmando que "a qualquer momento a Casa das Correntes desmorona e todas as pessoas que estiverem ao seu redor vão acabar sendo esmagadas. Vai acabar caindo sobre a Padaria e sobre as pessoas que estiverem na fila e os vendedores que param aí", disse uma mulher que conhece a citada região habanera.
Outra respondeu que o desastre teria sido maior se o desabamento ocorresse "num domingo em que se forma a fila da padaria naquela mesma calçada. O pior é que não deixam falar; mas isso me deixou muito mal porque não deveriam ter esperado que houvesse uma morte", sublinhou.
Os desabamentos em Havana tornaram-se frequentes em meio a um patrimônio habitacional deteriorado. As autoridades, no entanto, costumam não divulgar os números totais de vítimas que esses desabamentos causam.
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