Os inspectores do Governo municipal de Santa Clara, na província de Villa Clara, impuseram multas e obrigaram negócios privados a vender seus produtos, devido a supostas violações de preços.
As violações foram detectadas em todos os Conselhos Populares dessa demarcação villaclareña, segundo uma publicação na página do Facebook da Direção Municipal de Inspetores.
“Dos 95 atores visitados, foram detectadas infrações em 87 deles, dos quais 49 violam o Decreto 30 sobre os preços de varejo”, informam em suas redes sociais.
Entre as medidas tomadas pelos inspetores santaclarenses estiveram: sete multas por desinformação, 10 multas por engano ao consumidor ou alteração de preço, sete multas por não possuir fichas de custo, uma multa por retenção de produtos e 24 multas por aplicar preços abusivos.
Sobre este último, sinalizam que 17 dos 24 violam o estabelecido na Resolução 225/2024 do Ministério das Finanças e Preços e os enumeram da seguinte maneira:
*2 trabalhadores por conta própria (TPCP) que comercializam frango;
*3 TPCP que comercializam salsichas;
*7 TPCP que comercializam pastas alimentícias;
*4 TPCP que comercializam óleo;
1 TPCP que comercializa detergente.
Na Resolução 225/2024 do Ministério das Finanças e Preços, o Governo cubano estabeleceu os preços de venda a retalho para o frango picado, os óleos comestíveis (exceto o de oliva), o leite em pó, as massas alimentícias, as salsichas e o detergente em pó. Por isso, desde a sua entrada em vigor, no início do mês de julho, têm sido realizados operativos de controle em todo o país para detectar violações de preços e sancionar os infratores.
As multas podem ultrapassar 8.000 pesos para os negócios privados que descumprirem esta medida.
Precisamente, em dias posteriores à sua implementação, Vladimir Regueiro Ale, ministro de Finanças e Preços, disse em uma emissão estelar do Noticiário da Televisão Cubana que foram realizadas 1.079 “ações de controle”, nas quais foram impostas multas ou advertências aos responsáveis por 393 violações de preços.
Em Cabaiguán, município de Sancti Spíritus, na segunda quinzena de julho, foram impostas multas a quase 40 mipymes e trabalhadores autônomos por violar os preços máximos.
Desde o dia 12 de julho até 29 do mesmo mês, os inspetores sancionaram 38 negócios privados, a quem foram aplicadas multas no valor total que ultrapassa os 113.000 pesos, revelou o jornal Escambray.
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