O empresário de origem sul-africana, Elon Musk, continua alimentando sua polêmica com o ditador Nicolás Maduro, do qual afirmou ser um drogadicto e recordou que é procurado pela Administração de Controle de Drogas (DEA) dos Estados Unidos.
Em um tuíte recente, Musk comentou: "É evidente que Maduro está se drogando com seu grande suprimento de drogas. Como lembrete, este é seu pôster real de recompensa da DEA"; e acompanhou suas palavras com a imagem do cartaz de recompensa, que oferece até 15 milhões de dólares por informações que levem à captura do líder bolivariano.
A publicação do magnata foi uma resposta ao tweet do usuário identificado no X como Visegrád24, no qual este compartilhou um vídeo de Maduro justificando a não entrega das atas eleitorais... porque Musk havia hackeado o Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela (CNE).
O conflito entre Musk e Maduro se intensificou nas últimas semanas, após a proclamação de Maduro como presidente eleito pelo CNE em uma manobra denunciada como fraudulenta pela oposição, governos e organismos internacionais.
Recentemente, Musk aceitou publicamente a proposta de Maduro para uma luta, declarando que ele deveria renunciar à presidência da Venezuela se perdesse o combate.
Além disso, Musk retirou a verificação governamental da conta do Twitter de Maduro, o que provocou uma maior fricção entre ambos.
Maduro, por sua vez, acusou Musk de ter intenções de invadir a Venezuela utilizando sua empresa espacial, SpaceX.
O "show" protagonizado pelos dois personagens se desencadeou quando Musk manifestou em sua plataforma X seu desejo de que o povo da Venezuela tivesse "um futuro melhor", para o qual pediu apoio a Maria Corina Machado antes da realização das polêmicas eleições do último domingo.
"É hora de que o povo da Venezuela tenha a oportunidade de um futuro melhor. Apoie Maria Corina!", escreveu o magnata de empresas tecnológicas em uma mensagem que gerou grande alvoroço.
O último tweet de Musk desencadeou uma série de reações nas redes sociais e na imprensa internacional. Analistas e observadores consideram que essas trocas refletem um deterioramento nas relações diplomáticas entre os Estados Unidos e a Venezuela.
Maduro se referiu a Musk como seu "novo arquirrival" e acusou o empresário de tentar influenciar a política venezuelana por meio de ataques nas redes sociais e possíveis planos de invasão.
Por sua parte, a DEA apontou Maduro por participar de atividades de narcotráfico e corrupção.
Em março de 2020, o Departamento de Justiça dos EUA apresentou acusação contra Maduro e outros altos funcionários venezuelanos, ligando-os ao tráfico de drogas e ao apoio a organizações terroristas como as FARC. A recompensa de 15 milhões de dólares continua válida para qualquer informação que leve à sua prisão.
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