Internam em hospital psiquiátrico opositor cubano após protesto por falta de medicamentos em Pinar del Río

O ativista gritou: “Fora o comunismo. Fora Díaz-Canel. Fora a repressão”, algo que o regime não aceita de maneira alguma.


Na enésima demonstração da falta de direitos humanos prevalente em Cuba, o regime internou novamente o jornalista independente Omar Suárez Campo no hospital psiquiátrico Isidro de Armas em Pinar del Río, após sua protesta pela falta de medicamentos.

Em um vídeo publicado na rede social Facebook pela ADN Cuba, pode-se ouvir Suárez gritando: “Fora o comunismo. Fora Díaz-Canel. Fora a repressão”, algo que o governo cubano não aceita de nenhuma maneira.

O internauta Julio César Góngora utilizou sua conta no X para condenar a postura do regime, que com total impunidade aprisiona e tenta silenciar aqueles que lutam pela verdade, pelos direitos humanos e pela verdadeira liberdade de sua terra.

Por sua parte, o usuário Marcel Valdés também denunciou que o jornalista “foi brutalmente preso dentro de sua casa onde -confirma sua família- lhe deram golpes."

De fato, de acordo com o meio citado, não é a primeira vez que a Segurança do Estado (SE) o interna em um centro psiquiátrico.

O comunicador e ativista denunciou em junho passado que foi encerrado durante quatro dias, embora naquela ocasião tenha sido por levantar a voz diante da escassez de água na província mais ocidental da ilha.

Naquela vez, denunciou que lhe aplicaram altas doses de parkisonil (Trihexyphenidyl) e haloperidol: “Drogas, fazem tratamentos que atordoam meu cérebro, meus pensamentos, minha psique, então saio tonto de lá. Além disso, recebi a ameaça de que seria transferido para Villa Marista em Havana e também para o hospital psiquiátrico Mazorra”, segundo o Instituto Cubano pela Liberdade de Expressão e Imprensa.

Dias antes dessa detenção, repressores da SE chegaram à residência de Omar Suárez Campos e o perseguiram e ameaçaram pelos cartazes que ele havia colocado em sua casa reivindicando o serviço do líquido vital.

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