Holguinense faz apelo desesperado às autoridades de Saúde: "Estamos morrendo"

As preocupações dos cubanos se estendem pela presença do vírus do Oropouche e doenças como a dengue na ilha.

Calle de la ciudad de Holguín © Facebook/Yenys Fernandez
Calle da cidade de HolguínFoto © Facebook/Yenys Fernandez

A cubana Yenys Fernández Pupo, residente na cidade de Holguín, denunciou as péssimas condições de insalubridade em que se encontra a comunidade onde vive e pediu atenção por parte das autoridades a um problema que está afetando a saúde dos habitantes da região.

Através de uma publicação em seu perfil no Facebook, Fernández Pupo mostrou preocupação, também, pela existência de pessoas doentes.

“Eu, em particular, estou doente há um mês e visitei o Hospital Clínico Quirúrgico de Holguín duas vezes e apenas fizeram exames e nenhum outro teste, para diagnosticar o novo vírus que está circulando”, expressou a holguinense em referência ao Oropouche que tem se espalhado pela geografia cubana.

Captura do Facebook/Yenys Fernández Pupo

À sua denúncia, a cubana anexou fotos do lugar onde vive que, segundo ela, “a nenhum dirigente desta província interessa, e que se não fosse pelos mesmos vizinhos doentes que limparam tudo ontem, ainda estariam os mosquitos em seu entorno favorável a continuar se reproduzindo”.

Captura do Facebook/Yenys Fernández Pupo

No início de julho, o regime cubano informou que o vírus do Oropouche se espalhou para 12 províncias do país e que não conta com recursos para iniciar campanhas de fumigação que evitem a propagação do mosquito transmissor.

O Diretor Nacional de Epidemiologia do Ministério da Saúde Pública (MINSAP), Francisco Durán, confirmou na televisão nacional que o vírus foi identificado em maior medida em áreas rurais e semirurais, e os pacientes costumam apresentar sintomas semelhantes aos do dengue.

“O vírus começou por Santiago de Cuba e Cienfuegos, mas hoje falamos também de Matanzas, Mayabeque, Villa Clara, Sancti Spíritus, Ciego de Ávila, Holguín, Guantánamo, Artemisa, Camagüey e Granma”, disse Durán.

A existência de numerosos pontos de saída de água, lixo acumulado e espaços naturais ideais para a reprodução de mosquitos agrava a situação e dificulta o controle do vetor.

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