Alerta de circulação do vírus Oropouche em Pinar del Río.

Confirmada a circulação do vírus de Oropouche em Pinar del Río, semelhante ao dengue. Insta-se para uma vigilância rigorosa e eliminação de criadouros de mosquitos.

Mosquito (imagen de referencia) © Wikimedia Commons
Mosquito (imagem de referência)Foto © Wikimedia Commons

As autoridades cubanas confirmaram que a circulação do vírus de Oropouche em Pinar del Río é uma ameaça para a saúde pública.

Os especialistas identificaram este vírus na sede provincial, principalmente na área de Saúde Raúl Sánchez, após um aumento significativo de pacientes com síndromes febris inespecíficas que não correspondiam ao dengue.

A doutora Giselle Ramos Águila, diretora provincial de Epidemiologia, disse ao Guerrillero que a detecção do vírus Oropouche ocorreu após um meticuloso processo de diagnóstico diferencial.

Sublinhou a semelhança entre o Oropouche e a dengue, destacando a necessidade de implementar um protocolo de vigilância rigoroso para prevenir a sua propagação.

Até agora não foram registrados casos graves, mas a situação exige atenção especial. O protocolo estabelecido inclui a recomendação à população de procurar os centros de saúde ao experimentar sintomas de febre inespecífica.

Os médicos serão responsáveis por realizar o diagnóstico diferencial e determinar a necessidade de internação hospitalar, especialmente para grupos vulneráveis como crianças menores de dois anos, grávidas, puérperas e pessoas com comorbidades.

O vírus de Oropouche manifesta-se com febre, dor de cabeça e nas articulações, e em alguns casos, sangramento gengival.

As medidas de prevenção são as mesmas em todo o país: fazer autoinspeções e eliminar os criadouros de mosquitos. Ambas as coisas têm se mostrado insuficientes, pois o vírus se espalhou por toda Cuba.

A aparição do vírus Oropouche e o aumento de casos de dengue adicionam pressão a um sistema de saúde empobrecido, carente de medicamentos e até de profissionais nos hospitais e policlínicas.

O governo alertou que não tem recursos para fumigar as casas e aparentemente também não possuem combustível para recolher os lixos espalhados por todo lado, enquanto a insalubridade cresce em Cuba.

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