Kamala Harris se opõe ao embargo a Cuba, lembram portais de notícias dos EUA.

A candidata à vice-presidência dos EUA pelo Partido Democrata, Kamala Harris, no passado se opôs ao embargo a Cuba, segundo lembram vários portais de notícias.

Kamala Harris © Wikimedia Commons
Kamala HarrisFoto © Wikimedia Commons

A candidata à vice-presidência dos EUA pelo Partido Democrata, Kamala Harris, no passado manifestou sua oposição ao embargo a Cuba, segundo lembram vários portais de notícias.

O jornal Tampa Bay Times retomou algumas declarações feitas por Harris em 2020, a propósito de sua recente nomeação por Joe Biden para representar os democratas nas eleições de novembro próximo.

O jornal de Florida relatou que “Harris acredita que devemos pôr fim ao fracassado embargo comercial e ter uma abordagem mais inteligente que empodere a sociedade civil cubana e a comunidade cubano-americana para que promovam o progresso e determinem livremente seu próprio futuro”.

Nessa ocasião, o jornal havia enviado uma série de perguntas aos candidatos democratas nas primárias, incluindo Harris, sobre temas de interesse para o estado, como a relação com Cuba.

No entanto, seus rivais políticos não demoraram a criticar Harris. Entre eles, o presidente Donald Trump, que a qualificou de "desagradável", "horrível" e "falsa", segundo o portal de notícias 14 y Medio.

Também em 2020, Kamala Harris, na época aspirante democrata à vice-presidência dos EUA, afirmou que se Joe Biden alcançasse a presidência, reverteria as políticas fracassadas de Donald Trump. No entanto, também advertiu que “o embargo é a lei” e não se previa que desaparecesse a curto prazo.

"Nosotros daremos marcha atrás en las políticas fallidas de Trump. Y como hizo anteriormente como vicepresidente, Joe Biden también exigirá la libertação dos presos políticos e fará dos direitos humanos uma peça central na relação diplomática", precisou Harris, primeira mulher vice-presidente dos Estados Unidos, em entrevista com a agência EFE.

Este domingo, o atual presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou sua retirada da corrida presidencial rumo às eleições de 5 de novembro; no entanto, ao desistir da campanha, o mandatário ofereceu seu apoio à sua vice-presidente Kamala Harris.

“Companheiros democratas, decidi não aceitar a nomeação e concentrar todas as minhas energias nos meus deveres como presidente durante o restante do meu mandato”, afirmou Biden em uma mensagem publicada em sua conta pessoal na rede social X.

“Minha primeira decisão como candidato do partido em 2020 foi escolher Kamala Harris como minha vice-presidente. E foi a melhor decisão que tomei”, assegurou o presidente para deixar registrada a possível nomeação de sua atual vice-presidente.

“Hoje quero oferecer todo o meu apoio e respaldo para que Kamala seja a candidata do nosso partido este ano. Democratas: é hora de se unirem e vencerem Trump. Vamos fazer isso”, concluiu Biden.

Recentemente, o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump zombou de Joe Biden depois que este se referiu a Kamala Harris como a "vice-presidente Trump".

Na quinta-feira, em uma coletiva de imprensa na qual o líder democrata tentava demonstrar que está capacitado para continuar na Casa Branca, Biden cometeu uma gafe ao chamar Kamala Harris de "vicepresidenta Trump" e continuar falando como se nada tivesse acontecido.

Antes da tentativa de assassinato perpetrada contra Donald Trump, uma pesquisa realizada pela rede de televisão CNN revelou que Harris tinha opções claras de superar Joe Biden na disputa eleitoral para decidir o próximo mandatário.

Harris atraía maior atenção do eleitorado rumo ao confronto de cinco de novembro que decidirá o governante do país, competindo contra o ex-presidente Donald Trump, segundo a CNN.

A pesquisa apontou que, se a situação se mantivesse, com um duelo entre Biden e Trump, 49% dos eleitores confiarian no republicano e 43% no democrata.

No entanto, se Harris fosse a candidata do Partido Democrata, 47% dos eleitores votariam em Trump e 45% nela. Em qualquer uma das opções, os republicanos parece que vão superar os democratas na decisão final, destacou a CNN.

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