Um jornalista compartilha sua experiência em uma feira em Matanzas: "Você não sabe se está indo para o mercado ou para o velho oeste".

"O engano ao consumidor é tão evidente que, por vezes, não se sabe se está numa feira ou no velho oeste", disse a jornalista.

Feria en matanzas © Facebook / Yuni Moliner
Feira em Matanzas.Foto © Facebook / Yuni Moliner

Uma jornalista oficialista de Cuba visitou recentemente uma feira agropecuária em Matanzas, descrevendo a experiência como um passeio pelo velho oeste.

Yuni Moliner relatou no Facebook sua experiência do último domingo: "O engano ao consumidor é tão evidente que, às vezes, não sabes se estás numa feira ou no velho oeste", comentou a jornalista, denunciando a falta de controle do governo na organização dessa atividade comercial.

Captura do Facebook / Yuni Moliner

"Apenas havia dois quiosques vendendo frango, a 310 a libra, mas vendendo muito rápido", disse Moliner. "Aproveitem, pois o resto da semana o frango vai ficar escondido", destacou, insinuando que a escassez desse alimento é comum na província.

A comunicadora explicou que, estando na fila para comprar manga, chegou uma inspetora "com a lista de preços como se fosse a carta da independência", e acrescentou que, graças a essa "visita", adquiriu a fruta a um preço mais baixo.

Mas eles aumentaram o milho de 17 para 20 porque é isso que está na lista", mais uma evidência das políticas absurdas do regime no controle de preços dos produtos.

Na sua publicação e de forma jocosa, a jornalista também denunciou duas problemáticas atuais da cidadania: a incapacidade do regime de garantir os produtos da cesta básica normada e a regulamentação de limitar os preços.

"Como dizem que chegam duas libras de açúcar na mercearia, fui atrás das frutas. A felicidade nunca vem completa e o que o dono da mercearia me dá também", expressou Moliner.

As peripécias que essa cubana passou em uma feira agropecuária em Matanzas não acontecem exclusivamente nessa província.

Um residente da província de Sancti Spíritus denunciou recentemente a péssima qualidade de um iogurte comprado em uma feira, que seria consumido por uma criança, levando o cubano a criticar o regime, questionando: "Você acha que isso serve para uma criança?".

Captura de Facebook / Michel Alayon

Michel Alayon explicou no Facebook que, durante uma feira em Sancti Spíritus, comprou um iogurte cujo sabor descreveu como "merda com farinha de pão".

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