Resgatam dois balseros cubanos em uma prancha com tambores perto do México.

Viajavam em cima de uma prancha e vários tambores de plástico amarrados.

Balseros cubanos © Facebook / Cambio22-Isla mujeres
Cuban raftersFoto © Facebook / Cambio22-Isla mulheres

A Marinha mexicana resgatou dois balseros cubanos no estado de Quintana Roo que estavam viajando em uma jangada improvisada com uma prancha e vários tambores de plástico amarrados.

Segundo um comunicado de imprensa emitido pela Marinha do México, os fatos ocorreram na sexta-feira, quando a Capitania Regional do Porto de Puerto Juárez entrou em contato com a Sala de Comando e Controle da Nona Região Naval para informar sobre uma embarcação menor com dois homens a bordo que estava prestes a afundar devido a um vazamento de água, a 80 milhas náuticas (148 quilômetros) ao norte de Isla Mujeres.

Diante da emergência, a Patrulha Costeira Uxmal (PC-335) partiu imediatamente para cobrir a grande distância e resgatar os tripulantes, conforme citado pela mídia Cambio22-Isla Mujeres no Facebook.

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Detalha que os balseros foram encontrados flutuando em uma tábua e alguns tambores, a 100 milhas náuticas (185 quilômetros) ao norte de Isla Mujeres, deslocados pelas correntes marítimas.

Os marinheiros conseguiram resgatar os náufragos e transportá-los a bordo da Patrulha Costeira até um porto seguro.

A embarcação de resgate com os migrantes chegou ao cais da Nona Região Naval de Isla Mujeres durante a noite.

Fotos do resgate.

Nas instalações, os balseros foram atendidos por pessoal de saúde, mas estavam em bom estado.

Posteriormente, foram colocados à disposição das autoridades migratórias para os trâmites correspondentes.

Há algumas semanas, as autoridades mexicanas resgataram quatro cubanos com graves sinais de desidratação que estavam perdidos no mar há 34 dias.

Os cubanos foram encontrados por pescadores da vila de pescadores de San Fernando, em frente à Barra Boca de Catán, no estado de Tamaulipas, no norte do México; e alguns estavam em estado crítico.

A informação fornecida também detalhava que outros quatro cubanos estavam na embarcação, mas já falecidos, "vítimas de fome, sede e hipotermia, pois passaram vários dias após o naufrágio apenas agarrados a pedaços da jangada em que navegavam de Cuba em busca de chegar às costas dos Estados Unidos", reportam meios de comunicação mexicanos.

Em suas declarações, eles disseram que saíram de Cuba em 1º de abril passado, em uma embarcação feita de tábuas e pedaços de madeira. Durante a viagem, o leme quebrou, perdendo-se no mar aberto.

No tempo em que estiveram no mar, enfrentaram fortes tempestades com ondas que ultrapassavam os cinco e seis metros de altura; durante as tempestades, quatro cubanos caíram na água e também morreram.

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