Um grupo de 15 migrantes de origem cubana foi detido na noite deste domingo após desembarcarem em Key West, Flórida.
Os balseros chegaram à terra em uma "embarcação caseira" na área da praia de Smathers, conforme especificado por Samuel Briggs II, chefe do Setor de Miami da Patrulha de Fronteira, em X.
"Serão processados para o processo de deportação", limitou-se a concluir a autoridade, que indicou que no operativo participaram "agentes da Patrulha Fronteiriça dos Estados Unidos juntamente com outras agências associadas".
Local 10, por sua vez, informou que os migrantes chegaram à costa pela área do calçadão de South Roosevelt Boulevard e que nenhum deles ficou ferido.
Até o fechamento desta nota, não há mais detalhes sobre o caso.
A avalanche de cubanos rumo aos Estados Unidos, seja por via marítima ou terrestre, não dá sinais de chegar ao fim.
Quase 19.000 cubanos entraram nos Estados Unidos através de suas fronteiras apenas no mês de maio, de acordo com os dados mensais divulgados pelo Escritório de Alfândega e Proteção de Fronteiras (CBP).
Do total de 7.491, fizeram-no por via marítima, o que confirma a continuidade do fluxo de balseros cubanos para os Estados Unidos.
O governo dos EUA continua a insistir que todas as pessoas que tentem ou cheguem ilegalmente por mar não poderão permanecer no país, serão processadas de acordo com as leis e políticas americanas, e retornadas ao seu país de origem ou ao país de partida.
Os migrantes que chegam por mar e são detidos pela Patrulha da Fronteira após pisarem em solo americano são processados para serem devolvidos à sua nação de origem pela agência de Imigração e Controle de Alfândega (ICE) e pelo Escritório de Detenção e Deportação (ERO), com a proibição de reentrar legalmente nesse país por cinco anos.
Apesar dos esforços das autoridades para dissuadir os balseros cubanos, a migração ilegal por via marítima permanece como uma opção para aqueles que desejam sair do país a todo custo e não possuem outra maneira de fazê-lo.
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