Alexander Delgado, que nestes dias está num cruzeiro com Randy antes do concerto em Roma da turnê europeia do Gente de Zona, manifestou respeito pelos cubanos que morreram nas últimas décadas durante a tentativa de deixar o país por via marítima, em busca de um futuro melhor.
O diretor de Gente de Zona não conseguiu escapar à imensidão do mar diante de seus olhos e dedicou algumas palavras emocionadas àqueles que morreram tentando escapar da ilha.
"Vejo isso e sinto um grande respeito por aqueles cubanos que viveram o pesadelo de ter que morrer no mar pela liberdade, que triste", escreveu Alexander em suas histórias do Instagram.
Alexander acompanhou sua mensagem com um trecho da icônica música "Patria y Vida" e com um vídeo do mar gravado do cruzeiro, onde se presume serem as águas do Mar Mediterrâneo, outro local que testemunhou a morte de milhares de migrantes nos últimos anos.
A cifra exata de cubanos falecidos na tentativa é impossível de saber.
As estimativas sobre o número de balseros cubanos que morreram no mar nas últimas décadas variam consideravelmente devido à dificuldade de obter dados precisos.
No entanto, organizações de direitos humanos e relatos da imprensa estimam que entre 20.000 e 30.000 cubanos podem ter perdido a vida em sua tentativa de chegar aos Estados Unidos nas últimas décadas.
Essa cifra inclui aqueles que desapareceram e cujo destino nunca foi conhecido.
A avalanche de cubanos em direção aos Estados Unidos, seja por via marítima ou terrestre, não mostra sinais de chegar ao fim.
Quase 19.000 cubanos entraram nos EUA por suas fronteiras apenas no mês de maio, de acordo com os dados mensais divulgados pela Oficina de Alfândega e Proteção de Fronteiras (CBP).
Do total de 7.491, o fizeram por via marítima, confirmando que a afluência de balseros cubanos aos Estados Unidos continua.
O governo dos EUA continua insistindo que todas as pessoas que tentem ou cheguem ilegalmente por mar não poderão permanecer no país, serão processadas de acordo com as leis e políticas americanas e retornadas ao seu país de origem ou de partida.
Os migrantes que chegam por mar e são detidos pela Patrulha da Fronteira após pisarem solo americano são processados para serem devolvidos ao seu país de origem pela agência de Imigração e Controle de Alfândega (ICE) e pelo Escritório de Detenção e Deportação (ERO), com a proibição de reentrar legalmente nesse país por cinco anos.
Apesar dos esforços das autoridades para dissuadir os balseros cubanos, a migração ilegal por via marítima permanece como opção para aqueles que desejam sair do país a todo custo e não têm outra forma de o fazer.
Em um dos casos mais recentes, um grupo de 15 migrantes de origem cubana foi detido na noite de domingo após desembarcar em Key West, Flórida.
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