Pelo menos 36 pessoas morreram devido a ataques de mísseis russos em várias cidades ucranianas nesta segunda-feira. Entre os locais bombardeados está um hospital oncológico infantil, localizado na capital Kiev.
Diversos meios de comunicação a nível mundial deram eco a este novo genocídio do governo de Vladimir Putin contra o povo ucraniano, considerado um dos mais brutais em meses.
Os mísseis russos atingiram o hospital infantil de Ohmatdyt, um dos principais centros de saúde pediátrica da nação. As crianças, seus familiares e o pessoal médico tiveram que ser evacuados para outras instalações médicas, descreve a France 24.
"É um dos mais importantes não apenas da Ucrânia, mas também da Europa, que salvou e devolveu a saúde a milhares de crianças", disse o presidente ucraniano, Volodímir Zelenski.
Foi assustador. Eu não conseguia respirar, estava tentando cobrir meu bebê. Eu estava tentando cobri-lo com sua manta para que ele pudesse respirar”, detalhou Svitlana Kravchenko, sobrevivente do ataque.
Zelenski testemunhou que foram lançados pelos russos 40 mísseis de diferentes tipos contra cidades diversas.
Na rede social X, o mandatário afirmou que houve vítimas fatais e danos a infraestruturas, edifícios comerciais e residenciais.
Além disso, afirmou que a Rússia não pode alegar desconhecer os locais onde caem seus mísseis, e, portanto, deve "prestar contas integralmente por todos os seus crimes: contra as pessoas, contra as crianças, contra a humanidade em geral".
Fragmentos de um míssil atingiram outro centro médico na capital, matando quatro pessoas, informaram os serviços de emergência duas horas após o ataque ao hospital infantil.
Os ataques desta segunda-feira na Ucrânia ocorrem um dia antes dos líderes da OTAN se reunirem em Washington para sua cúpula anual, onde é esperado que anunciem novas medidas para ajudar o país em conflito.
"Fico impressionado com as imagens dos ataques em Kiev, que também atingiram um hospital infantil. Crimes de guerra que devem ser condenados por toda a comunidade internacional (...) O Governo (italiano) continuará a defender a soberania da Ucrânia e seu povo", afirmou o ministro das Relações Exteriores italiano, Antonio Tajani, na plataforma X.
O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, condenou o ataque a crianças inocentes como "a mais depravada das ações".
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